sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Drácula de Bram Stoker


Gary Oldman, Winona Ryder e Anthony Hopkins estrelam esta apaixonante, sedutora e visualmente arrebatadora versão da lenda de Drácula, dirigida por Francis Ford Coppola. Em Drácula de Bram Stoker, Coppola retorna à fonte original do mito de Drácula e, partindo do romance gótico, cria uma moderna obra de arte.

A metamorfose de Gary Oldman como Drácula - que vai da velhice para a juventude, de homem fera - é nada menos do que impressionante. Winona Ryder traz igual intensidade no papel da bela jovem que se torna o objeto do devastador desejo de Drácula.

Anthony Hopkins co-estrela como o famoso médico que ousa desafiar a lenda de Drácula e tem coragem para enfrentá-lo. Opulento, deslumbrante e totalmente irresistível, este é um Drácula como você nunca viu. E, uma vez que você tenha visto Drácula de Bram Stoker, você nunca mais vai esquecê-lo. Oscars de figurinos, maquiagem e efeitos sonoros.

Curiosidades
- O grito do príncipe Vlad depois que enfia sua espada na cruz não é a voz de Gary Oldman. Lux Interior, vocalista da banda de punk rock The Cramps, gravou o grito que pareceu sair da boca de Oldman.

- Sadie Frost pintou seu cabelo de ruivo depois de achar que estava muito parecida com Winona Ryder.

- Winona Ryder leu o roteiro quando ele originalmente feito para ser um filme de TV dirigido por Michael Apted. Ele levou o roteiro para Francis Ford Coppola, com quem não falava desde abandonar as gravações de "O Poderoso Chefão - Parte III" devido a cansaço seis meses antes. Coppola concordou em fazer o filme e Michael Apted continuou como produtor executivo.

- Anthony Hopkins também fez o papel de Cesare, o padre que conta ao Drácula que a alma de Elizabeth estava amaldiçoada.

- Uma cena em que Mina seduz Van Helsing foi filmada mas cortada.

- Géleia vermelha foi usada como sangue.

- Para tirar mais emoção dos atores, Coppola gritou "prostituta" e "vagabunda" enquanto filmava a cena em Van Helsing pega Mina com Drácula.

- A cena em que o personagem de Keanu Reeves entra no castelo de Drácula foi filmada ao contrário para que sua entrada parecesse ameaçadora.

- Quando Mina relembra uma vida passada em que foi Elisabeta, ela fala a respeito de uma "terra além de uma floresta" Esse é o significado literal da palavra Transilvania.


Ficha Técnica
Título Original: Bram Stoker's Dracula
Gênero: Terror
Tempo de Duração: 127 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1992
Estúdio: American Zoetrope / Columbia Pictures Corporation
Distribuição: Columbia Pictures
Direção: Francis Ford Coppola
Roteiro: James V. Hart, baseado em livro de Bram Stoker
Produção: Francis Ford Coppola, Fred Fuchs e Charles Mulvehill
Música: Wojciech Kilar
Direção de Fotografia: Michael Ballhaus
Desenho de Produção: Thomas E. Sanders
Direção de Arte: Andrew Precht
Figurino: Eiko Ishioka
Edição: Anne Goursaud, Glen Scantlebury e Nicholas C. Smith
Efeitos Especiais: 4-Ward Productions / Avaiable Light Limited / Colossal Pictures / Fantasy II Film Effects / Matte World Digital / VCE

Elenco

Gary Oldman (Príncipe Vlad Drácula)
Winona Ryder (Mina Murray / Elisabeta)
Anthony Hopkins (Professor Abraham Van Helsing / Chesare)
Keanu Reeves (Jonathan Harker)
Richard E. Grant (Dr. Jack Seward)
Cary Elwes (Lorde Arthur Holmwood)
Bill Campbell (Quincey P. Morris)
Sadie Frost (Lucy Westenra)
Tom Waits (R.M. Reinfield)
Monica Bellucci (Noiva de Drácula)
Michaela Bercu (Noiva de Drácula)
Florina Kendrick (Noiva de Drácula)

Sinopse

No século XV, um líder e guerreiro dos Cárpatos renega a Igreja quando esta se recusa a enterrar em solo sagrado a mulher que amava, pois ela se matou acreditando que ele estava morto. Assim, perambula através dos séculos como um morto-vivo e, ao contratar um advogado, descobre que a noiva deste é a reencarnação da sua amada. Deste modo, o deixa preso com suas "noivas" e vai para a Londres da Inglaterra vitoriana, no intuito de encontrar a mulher que sempre amou através dos séculos.

Bram Stoker


Mundialmente conhecido como o autor do livro Drácula, Abraham "Bram" Stoker nasceu Dublin, Irlanda, em 1847. Aos 16 anos ele ingressou no Trinity College da Universidade de Dublin e filiou-se na Sociedade Filosófica, onde escreveu seu primeiro ensaio, "Sensationalism in Fiction and Society".

Tornou-se, mais tarde, presidente desta sociedade e auditor da Sociedade Histórica. Graduou-se em bacharel, com honras, em 1870, indo trabalhar, assim como seu pai havia feito, como funcionário público no Castelo de Dublin, mas continuou estudando meio-período para desenvolver seu mestrado, defendido em 1875.

Stoker era fascinado pelo mundo do teatro (ele ficou impressionado com o ator Henry Irving, que futuramente seria uma figura decisiva na sua vida) e ofereceu-se, sem remuneração, para ser crítico de teatro do jornal Dublin Evening Mail. Suas críticas começaram a aparecer em vários jornais, fazendo com que Stoker fosse bem-recebido nos círculos sociais de Dublin (ele chegaria a conhecer os pais de Oscar Wilde).

Em 1873 foi oferecido a ele a editoração do novo jornal Irish Echo, mais tarde rebatizado como Halfpenny Press, por meio-período e sem remuneração. O fracasso comercial deste jornal o faria pedir demissão em 1874 e, então, ele mergulharia no mundo do teatro, começando a escrever suas primeiras peças de ficção, contos e seriados, que eram publicados nos jornais locais. Seu primeiro texto na linha do terror foi "The Chain of Destiny", apresentado como seriado no periódico Shamrock, em 1875.

Neste momento, a figura de Henry Irving entra definitivamente na vida de Stoker. Irving assumiu a direção do Lyceum, em Londres, e convidou Stoker para ser o gerente do teatro. Muitos estudiosos acreditam que a forte figura de Irving, praticamente "sugando" tudo de Stoker, pode ter sido a inspiração para a criação da imagem forte e dominadora do personagem Drácula. A amizade/sociedade entre Stoker e Irving duraria até a morte deste último, em 1905.

Outra figura que pode ter inspirado diretamente o texto de Drácula foi sua esposa, Florence Stoker. Ela era uma das mais lindas e disputadas mulheres de Dublin, tendo sido, inclusive, prometida pelos seus pais para ser a esposa de Oscar Wilde.

Florence escolheu Stoker por causa da segurança do emprego público dele, situação que se alteraria quando ele foi para Londres dirigir o Lyceum. A bela e dominante Florence estava longe de ser a típica esposa dos padrões ingleses da época, ou seja, submissa ao marido: ela se impunha na relação, situação que deixava Stoker constrangido. O domínio de Drácula sobre as mulheres era uma crítica à sua própria vida doméstica.

Durante seus primeiros anos em Londres, Stoker escreveu seu primeiro livro de ficção, uma coletânea de histórias para crianças (Under the Sunset), publicada em 1882. Seu trabalho no Lyceum o obrigava a escrever, sendo que seu primeiro romance publicado, The People, em 1889, nasceu como um seriado para o teatro e foi transformado em livro em 1890.

Os estudiosos não chegaram a uma conclusão das reais razões de Bram Stoker escrever uma obra como Drácula. Podemos notar uma mudança de estilo e temáticas a partir de 1890, pois seus textos ficaram mais ricos e o sobrenatural e o terror ganharam um espaço maior, em particular no conto "The Squaw".


Aparentemente, Stoker tomou sua decisão de escrever sobre vampirismo depois de um pesadelo na qual ele viu um vampiro se levantando do túmulo. Ele tinha referências literárias, pois tinha lido Carmilla (1872), de Sheridan Le Fanu, e o conto "The Vampyre" (1819), de John Polidori, além de tomar conhecimento de discussões sobre o sobrenatural, discussões estas comuns no final do século XIX na Inglaterra.

Mas a inspiração final surgiu nas suas pesquisas sobre um nobre do século XV que viveu na região da Transilvânia, localizada na Romênia, que impediu a penetração dos turcos na Europa, conhecido como Vlad, o Empalador (ou Vlad Tepes), pois este empalava (perfurava com uma madeira pontuda) seus inimigos. O nome Drácula foi tirado do pai deste nobre, chamado Vlad Dracul (este último termo significava diabo ou dragão). E a forma de contar a história através de personagens diferentes em diferentes documentos (diários, cartas, recortes de jornal, etc.) foi inspirada no livro The Moonstone, de Wilkie Collins.

Muitas características da vida de Stoker e da Inglaterra do final do século XIX foram retratadas em Drácula. Já citamos a forte presença de Henry Irving e as dificuldades de Stoker em conviver com Florence - Drácula tinha uma presença poderosa e dominava as mulheres; a presença de um grande número de estrangeiros na Inglaterra, resultado da imigração que ocorreu no período, assustava o homem inglês - não coincidentemente Drácula era estrangeiro, trazendo doenças e desgraças para a "limpa" vida inglesa; sexo e sangue são temas presentes no livro - as doenças venéreas eram o grande temor do homem inglês da época, pois tanto a gonorréia quanto a sifílis eram contraídas através de relações sexuais e contato com sangue, além de não existir cura para ambas; a ciência era fascinante na época - e o confronto entre o sobrenatural Drácula e o mundo científico de Van Helsing deu a vitória a este último.

Publicado em 1897, Drácula recebeu uma acolhida dividida entre a crítica da época, com alguns elogiando a obra como uma poderosa peça de fascinação lúgubre e outros criticando-a pela estranheza da temática e de certa crueza na abordagem. A mãe de Stoker elogiou a obra vigorosamente, comparando-a ao livro de Mary Shelley, Frankenstein. Na época do lançamento do livro, Stoker realizou uma leitura do texto em quatro horas no Lyceum, sendo que o evento foi apresentado completo, inclusive com anúncios, como Dracula, ou The Un-Dead, para proteger a trama e o diálogo de furto literário. Foi a única apresentação dramática de Drácula durante a vida de Stoker.

Nunca mais Stoker escreveria uma obra tão importante como Drácula. Aliás, sua carreira literária entraria em decadência, apesar de ter produzido um grande número de textos na virada dos séculos XIX e XX. Um incêndio no Lyceum destruiu a maior parte do guarda-roupa, adereços e equipamentos, deixando as condições do teatro precárias. A saúde de Henry Irving, já em declínio, piorou. O teatro seria transferido para um sindicato, fechando de vez em 1902.

Irving morreria em 1905. A partir daí, Stoker teria grandes dificuldades para escrever, pois sua saúde também piorara: ainda em 1905 ele teve um derrame e, em seguida, contraiu a doença de Bright, que afeta os rins. Sua saúde foi declinando cada vez mais até sua morte, em sua casa, ocorrida em 12 de abril de 1912.

Florence Stoker herdou os copyrights do marido e deu permissão para o teatrólogo Hamilton Deane transformar Drácula em peça de teatro, o que daria grande fama ao texto de Stoker, precedendo seu futuro sucesso nas telas do cinema - meio este que transformou Drácula num dos mais famosos e conhecidos personagens do século XX.

Por: Orivaldo Leme Biagi, Doutor em História pela UNICAMP, Professor das Faculdades Atibaia (FAAT) e Membro da Academia Literária Atibaiense (ALA).

Arthur Jermyn


A vida é uma coisa terrível e do fundo por trás do que sabemos a seu respeito espreitam sugestões demoníacas de verdade que a tornam, de vez em quando, mil vezes mais terrível. A ciência, que já é opressiva com suas revelações chocantes, talvez venha a ser a exterminadora final de nossa espécie humana — se é que somos uma espécie aparte —, pois sua reserva de horrores inimagináveis jamais poderia ser suportada por cérebros humanos se fosse solta no mundo.

Se soubéssemos o que somos, deveríamos fazer como sir Arthur Jermyn, e Arthur Jermyn encharcou-se de petróleo e pôs fogo nas roupas certa noite. Ninguém colocou seus restos carbonizados numa urna, nem produziu um memorial em sua homenagem, pois encontraram alguns papéis e um certo objeto encaixotado que fizeram os homens desejar esquecer tudo. Alguns que o conheciam chegam a não admitir que ele tenha algum dia existido.

Arthur Jermyn saiu para o pântano e ateou fogo em si próprio depois de ver o objeto encaixotado que viera da África. Foi esse objeto e não a sua singular aparência pessoal que o levou a pôr fim em sua vida. Muitos não gostariam de viver se tivessem as feições peculiares de Arthur Jermyn, mas ele era um poeta e estudioso e não se importava com isso.

Tinha o aprendizado no sangue, pois seu bisavô, o baronete sir Robert Jermyn, havia sido um antropólogo de renome, enquanto seu tataravô, sir Wade Jermyn, fora um dos primeiros exploradores da região do Congo e havia escrito com erudição sobre suas tribos, animais e supostas antigüidades. Com efeito, o velho sir Wade mostrara um zelo intelectual que quase beirava a mania. Suas bizarras conjecturas sobre uma civilização congolesa branca e pré-histórica lhe valeram muito ridículo quando seu livro, Observação sobre as diversas partes da África foi publicado. Em 1765, esse ousado explorador foi internado num hospício de Huntingdon.

A loucura estava presente em todos os Jermyn, e as pessoas achavam ótimo que não houvessem muitos deles. A linhagem não gerou linhas secundárias e Arthur foi seu derradeiro representante. Se não fosse, sabe-se lá o que ele teria feito quando o objeto chegou. Os Jermyn nunca pareceram ter uma aparência muito normal — havia algo de errado, ainda que Arthur fosse o pior deles, mas os velhos retratos de família no Solar Jermyn mostravam um bom número de feições agradáveis antes da época de sir Wade.

A loucura havia começado com certeza com sir Wade, cujas histórias malucas sobre a África faziam a delícia e o terror de seus poucos amigos. Ela revelava-se em suas coleções de troféus e espécimes, de um tipo que pessoas normais não haveriam de juntar e preservar e aparecia nitidamente na clausura oriental em que mantinha sua esposa. Esta, segundo ele, era a filha de um comerciante português que havia encontrado na África e não apreciava os costumes ingleses. Ela o acompanhara quando ele voltara da segunda e mais longa de suas viagens, trazendo um filho bebê nascido na África, fora com ele na terceira e última e nunca mais retornara. Ninguém jamais a vira de perto, nem mesmo os criados, pois tinha um comportamento violento e singular.

Durante sua breve estada no Solar Jermyn, havia ocupado uma ala afastada onde era visitada apenas pelo marido, sir Wade era, de fato, muito peculiar na solicitude com a família, pois, quando retornara à África, não permitira que ninguém mais cuidasse de seu jovem filho afora uma negra abjeta da Guiné. Quando de seu retorno, depois da morte de Lady Jermyn, ele próprio assumira os cuidados gerais com o garoto.

Mas foram as conversas de sir Wade, especialmente depois de tomar uns goles, o principal motivo para os amigos o julgarem louco. Num período racionalista como o século dezoito, era um pouco imprudente uma pessoa instruída falar de visões terríveis e cenas estranhas sob o luar do Congo, de muralhas e pilares gigantescos de uma cidade perdida em ruínas e coberta de heras e de uma escada de pedra úmida, silenciosa, descendo interminavelmente até a escuridão de criptas abismais e catacumbas inconcebíveis.

Era especialmente imprudente delirar sobre criaturas vivas que poderiam assombrar esse suposto lugar, criaturas meio selvagens e meio urbanas, de uma ancestralidade profana — criaturas fabulosas que mesmo um Plínio descreveria ceticamente, coisas que poderiam ter surgido depois dos grandes macacos terem infestado a cidade mori¬bunda com suas muralhas e pilares, suas criptas e suas fabulosas esculturas.

Depois de voltar para casa pela última vez, sir Wade falava desses assuntos com extrema satisfação, sobretudo depois de seu terceiro copo no Knight’s Head, jactando-se do que havia encontrado na selva e de como havia habitado entre ruínas terríveis que só ele conhecia. Ele acabou falando de tal forma das criaturas vivas, que o internaram no hospício. Preso no quarto gradeado de Huntingdon, ele não se mostrou muito arrependido; sua mente funcionava de maneira curiosa.

Desde que o filho começara a deixar a infância, ele começou a gostar cada vez menos de seu lar, até que passou a temê-lo. O Knight’s Head ficara sendo seu quartel-general e, quando foi internado, chegou a manifestar certa gratidão, como se aquilo fosse para a sua prote-ção. Três anos depois, ele morreu.

Philip, o filho de Wade Jermyn, fora uma pessoa muito singular. Apesar da grande seme-lhança física com o pai, sua aparência e conduta eram, sob muitos aspectos, tão rudes, que todos o evitavam. Conquanto não houvesse herdado a loucura, como alguns temiam, era muito bronco e dado a breves lapsos de incontrolável violência. Era baixo, mas muito vigoroso, e tinha uma agilidade espantosa. Doze anos depois de conseguir seu título, casou-se com a filha de seu couteiro, de quem se dizia ter origem cigana, mas, antes do nascimento de seu filho, ele ingressou na Marinha como marujo, completando os motivos para a aversão universal que seus hábitos e seu casamento com uma pessoa de origem inferior haviam iniciado. Com o fim do conflito americano, soube-se que ele engajara-se como marinheiro de um navio mercante no comércio africano, adquirindo alguma reputação em proezas de força e escalada, mas que havia desaparecido durante uma noite em que seu navio estivera fundeado na costa do Congo.

No filho de sir Philip Jermyn, a reconhecida peculiaridade da família adquiriu um aspecto estranho e fatal. Alto e muito bonito, com uma curiosa espécie de graça oriental apesar de ligeiras desproporções, Robert Jermyn começou a vida como estudioso e pesquisador. Ele foi o primeiro a estudar cientificamente a enorme coleção de relíquias que seu avô louco trouxera da África e que tornara a família tão ilustre na etnologia quanto nas explorações.

Em 1815, sir Robert desposou uma filha do sétimo Visconde de Brightholme e foi depois abençoado com três filhos, o mais velho e o mais moço dos quais jamais foram vistos em público em virtude de deformidades físicas e mentais. Entristecido por esses infortúnios familiares, o cientista buscou alívio no trabalho e fez duas longas expedições ao interior da África.

Em 1849, seu segundo filho, Nevil, pessoa particularmente repulsiva que parecia combinar a rudeza de Philip Jermyn com a altivez dos Brightholmes, fugiu com uma dançarina de cabaré, mas foi perdoado quando retornou no ano seguinte. Ele voltou ao Solar Jermyn viúvo e com um filho bebê, Alfred, que um dia iria tornar-se o pai de Arthur Jermyn.

Amigos disseram que foi essa sucessão de sofrimentos que perturbaram a razão de sir Robert Jermyn, mas o motivo do desastre foi, provavelmente, algum elemento do folclore africano. O velho erudito vinha recolhendo lendas das tribos Onga perto do campo de explorações de seu avô e das suas próprias, esperando assim entender um pouco das histórias fantásticas de sir Wade sobre uma cidade perdida povoada por estranhas criaturas híbridas. Certa consistência nos curiosos papéis de seu ancestral sugeriam que a imaginação do louco poderia ter sido fomentada por mitos nativos.

Em 19 de outubro de 1852, o explorador Samuel Seaton visitou o Solar Jermyn levando consigo um manuscrito com anotações coligidas entre os Onga e certo de que algumas lendas sobre uma cidade cinzenta de macacos brancos governada por um deus branco poderiam ser valiosas para um etnólogo. Durante sua conversa, é provável que ele tenha fornecido muitos detalhes adicionais cuja natureza jamais será conhecida, pois uma sucessão de tragédias terríveis começou a se formar.

Quando sir Robert Jermyn saiu da biblioteca, deixou para trás o corpo estrangulado do explorador e, antes que pudesse ser contido, havia dado fim a todos os três filhos, os dois que nunca mais haviam sido vistos e o que havia fugido. Nevil Jermyn morreu defendendo, com sucesso, seu próprio filho de dois anos, que aparentemente havia sido incluído nos planos assassinos do velho enlouquecido. O próprio sir Robert, depois de repetidas tentativas de suicídio e de uma obstinada recusa em dizer o que quer que fosse, morreu de apoplexia no segundo ano de seu confinamento.

Sir Alfred Jermyn tornou-se baronete antes de seu quarto aniversário, mas seus gostos jamais casaram com o título. Aos vinte, juntou-se a um grupo de artistas mambembes e aos trinta e seis havia abandonado mulher e filho para excursionar com um circo itinerante americano. Seu fim foi abjeto. Entre os animais exibidos na excursão, havia um enorme gorila macho de cor mais clara do que a média, uma fera surpreendentemente dócil, muito popular entre os artistas. Alfred Jermyn era muito fascinado por aquele gorila e em muitas ocasiões os dois ficavam observando-se com vagar por entre as grades.

Um dia, Jermyn pediu e lhe deram permissão para treinar o animal, espantando o público e seus colegas artistas com o êxito de seus esforços. Certa manhã, em Chicago, quando o gorila e Alfred Jermyn estavam ensaiando uma luta de boxe por demais engenhosa, o primeiro soltou um golpe com força maior que o normal, ferindo o corpo e a dignidade do aprendiz de domador.

Do que se seguiu, membros de “O Maior Espetáculo da Terra” não gostam de falar. Eles não esperavam ouvir sir Alfred Jermyn emitir um grito desumano de arrepiar, nem de o ver agarrar seu desajeitado adversário com as duas mãos, atirá-lo ao chão da jaula e morder-lhe perversamente a garganta peluda. O gorila ficou desguarnecido, mas não por muito tempo, e, antes que o domador normal pudesse fazer alguma coisa, o corpo que pertencera ao baronete ficara irreconhecível.

Arthur Jermyn era o filho de sir Alfred Jermyn com uma cantora de cabaré de origem desconhecida. Quando o marido e pai abandonou a família, a mãe levou a criança ao Solar Jermyn, onde não restara ninguém para criar objeções à sua permanência. Ela tinha algumas noções de qual deveria ser o comportamento de um aristocrata e cuidou que o filho recebesse a melhor educação que seus parcos recursos per¬mitiam. Os recursos da família eram, então, muito escassos, e o solar Jermyn estava num estado de abandono lamentável, mas o jovem Arthur amava a velha construção com tudo que ela abrigava. Poeta e sonhador, ele era diferente de todos os outros Jermyn que ali viveram.

Algumas famílias vizinhas, que tinham ouvido histórias sobre a esposa portuguesa nunca vista do velho sir Wade, diziam que seu sangue latino devia estar-se revelando, mas a maioria das pessoas limitava-se a zombar de sua sensibilidade à beleza, atribuindo-a à mãe cantora, socialmente aviltada.

A delicadeza poética de Arthur Jermyn era ainda mais notável devido à rudeza de sua aparência pessoal. A maioria dos Jermyn possuíra uma aparência sutilmente esquisita e repulsiva, mas o caso de Arthur era chocante. E difícil dizer com exatidão com o que ele parecia-se, mas seu semblante, o talhe de seu rosto e a extensão de seus braços provocavam um arrepio de repulsa nos que o viam pela primeira vez.

A mente e o caráter de Arthur Jermyn compensavam, porém, seu aspecto. Prendado e instruído, ele obtivera as mais altas honrarias em Oxford e parecia destinado a resgatar o prestígio intelectual de sua família. Conquanto seu temperamento fosse mais poético do que científico, pretendia prosseguir no trabalho de seus antepassados com etnologia e antigüidades africanas, utilizando a coleção maravilhosa e exótica de sir Wade.

Com seu espírito fantasista, ele meditava com muita freqüência na civilização pré-histórica em que o explorador enlouquecido acreditara tão explicitamente, costurando, história a história, os elementos sobre a cidade silenciosa na selva mencionada nas notas e tópicos mais alucinados deste último. Quanto às nebulosas afirmações sobre uma raça de selvagens híbridos indescritível e insuspeita, ele tinha um sentimento peculiar combinando terror e atração, especulando sobre o fundamento possível daquela fantasia e tentando obter luz nos dados mais recentes reunidos por seu bisavô e por Samuel Seaton junto os Onga.

Em 1911, depois que sua mãe morreu, sir Arthur Jermyn decidiu levar suas investigações o mais longe possível. Vendendo parte da propriedade para conseguir o dinheiro necessário, montou uma expedição e navegou para o Congo. Tendo conseguido um grupo de guias junto às autoridades belgas, passou um ano na região dos Onga e dos Kaliri recolhendo dados que superavam suas maiores expectativas.

Entre os Kaliri havia um chefe idoso chamado Mwanu que possuía não só uma memória altamente retentiva, mas um grau singular de percepção e interesse nas lendas antigas. Esse ancião confirmou cada história que Jermyn ouvira, acrescentando seu próprio relato sobre a cidade de pedra e os macacos brancos tal como lhe havia sido contado.

Segundo Mwanu, a cidade cinzenta e as criaturas híbridas já não existiam, tendo sido aniquiladas pelos belicosos N’bangus havia muitos anos. Essa tribo, depois de destruir a maioria dos edifícios e matar as criaturas vivas, levara embora a deusa empalhada que motivara a sua busca, a deusa-macaco branca que os estranhos seres adoravam e que, segundo a tradição do Congo, teria a forma de alguém que havia reinado como princesa entre aquelas criaturas. Mwanu não tinha idéia de como deviam ter sido exatamente as criaturas brancas com forma de macaco, mas achava que haviam sido elas as construtoras da cidade em ruínas. Jermyn não pôde tirar nenhuma conclusão, mas, insistindo nas perguntas, obteve uma lenda muito pitoresca sobre a deusa empalhada.

A princesa-macaco, dizia-se, tornara-se a consorte de um grande deus branco vindo do Ocidente. Durante muito tempo, eles reinaram juntos sobre a cidade, mas, quando tiveram um filho, os três foram-se. Mais tarde, o deus e a princesa retornaram, e, quando a princesa morreu, seu divino esposo fez mumificar seu corpo e o conservou como relíquia numa enorme casa de pedra, onde ele era adorado. Depois, ele partiu sozinho. Nesse ponto, a lenda parecia ter três variantes. Segundo um dos relatos, nada mais acontecera, salvo que a deusa empalhada tornara-se um símbolo de supremacia para todas as tribos que a viessem possuir. Esse fora o motivo para os N’bangus a terem levado.

Um segundo relato falava da volta do deus e de sua morte aos pés da esposa santificada. Um terceiro falava da volta do filho, transformado em homem adulto — ora um macaco adulto, ora um deus adulto, conforme o caso — sem conhecimento de sua identidade. Os imaginativos negros haviam extraído, com certeza, o máximo dos fatos que poderiam existir por trás da extravagante fabulação.

Arthur Jermyn já não tinha dúvidas sobre a existência real da cidade no meio da selva descrita pelo velho sir Wade e não se espantou muito quando, no início de 1912, encontrou o que restara dela. Seu tamanho devia ter sido exagerado, mas as pedras que jaziam espalhadas pelo local comprovavam que não havia sido uma simples aldeia de negros.

Infelizmente não lhe foi possível encontrar nenhuma escultura e o pequeno porte da expedição impediu as operações de limpeza de uma das passagens visíveis que pareciam descer para o sistema de galerias que sir Wade mencionara.

Os macacos brancos e a deusa empalhada foram discutidos com todos os chefes nativos da região, mas coube a um europeu aprimorar os dados proporcionados pelo velho Mwanu. M. Verhaeren, agente belga de um entreposto comercial do Congo, acreditava que poderia não só localizar, mas obter a deusa mumificada, da qual ouvira falar vagamente, pois os antes poderosos N’bangus eram agora servos submissos do governo do rei Albert e, com um pouco de persuasão, poderiam ser induzidos a se desfazer da terrível divindade que haviam pilhado.

Quando Jermyn navegou para a Inglaterra, portanto, foi exultante com a possibilidade de, dentro de alguns meses, receber uma relíquia etnológica inestimável confirmando a mais excêntrica das narrativas de seu tataravô — isto é, a mais excêntrica que ele jamais ouvira.

Os camponeses das vizinhanças do Solar Jermyn talvez houvessem escutado histórias mais extraordinárias transmitidas por antepassados que haviam escutado sir Wade nas mesas do Knight’s Head.

Arthur Jermyn esperou pacientemente pela caixa de M. Verhaeren, entrementes estudando com maior diligência ainda os manuscritos deixados por seu antepassado demente. Ele começou a se achar muito parecido com sir Wade e a procurar relíquias da vida pessoal dele na Inglaterra, bem como de suas explorações africanas.

Conseguiu numerosos relatos orais sobre a esposa misteriosa e reclusa, mas não havia sobrado nenhuma relíquia tangível dela no Solar Jermyn. Arthur ficou pensando que circunstâncias teriam provocado ou permitido essa completa ausência e concluiu que a loucura do marido havia sido o principal motivo.

Dizia-se que sua tataravó, recordava ele, teria sido a filha de um comerciante português na África. Sua herança prática e seu conhecimento superficial do Continente Negro com certeza a teriam levado a zombar das histórias de sir Wade sobre o interior africano, coisa que um homem como ele dificilmente perdoaria. Ela teria morrido na África, talvez arrastada até lá por um marido determinado a provar o que havia relatado. Mas, enquanto indulgia nessas reflexões, Jermyn não podia deixar de sorrir com sua inutilidade um século e meio depois da morte desses dois extraordi¬nários ancestrais.

Em junho de 1913, chegou-lhe uma carta de M. Verhaeren contando sobre a descoberta da deusa empalhada. Era, asseverava o belga, uma peça das mais extraordinárias, muito além da capacidade de classificação de um leigo. Se era humana ou símia, só um cientista poderia deter-minar, e o processo de determinação seria ainda mais dificultado por seu estado imperfeito.

O tempo e o clima do Congo não são complacentes com múmias, em especial quando sua preparação era tão amadorística como parecia ser o caso. Haviam encontrado ao redor do pescoço da criatura um cordão de ouro sustentando um medalhão vazio sobre o qual havia desenhos armoriais, com certeza uma lembrança de algum infeliz viajante tirado pelos N’bangus e pendurado na deusa como amuleto.

Comentando o perfil do rosto da múmia, M. Verhaeren sugeriu uma comparação esquisita, ou melhor, expressou uma sugestão jocosa de como ele chocaria seu correspondente, mas estava muito mais interessado em questões científicas para gastar muitas palavras com tais leviandades. A deusa empalhada, escreveu, chegaria devidamente embalada cerca de um mês depois do recebimento da carta.

O objeto encaixotado foi entregue no Solar Jermyn na tarde de 3 de agosto de 1913, sendo na hora transportado para o grande salão que abrigava a coleção de espécimes africanos tal como havia sido disposta por sir Robert e Arthur. O que se seguiu pode ser mais bem coligido a partir dos relatos de criados e dos objetos e papéis examinados depois.

Dos muitos relatos, o do velho Soames, mordomo da família, é o mais amplo e coerente. Segundo esse homem digno de confiança, sir Arthur Jermyn fez todos saírem do salão antes de abrir a caixa, embo¬ra o som distante de martelo e formão indicasse que ele não retardara a operação. Durante algum tempo, nada se ouviu.

Soames não soube calcular com exatidão, mas foi decerto menos de um quarto de hora depois que o pavoroso grito, inquestionavelmente com a voz de Jermyn, foi ouvido. Logo depois, Jermyn irrompeu do salão correndo freneticamente para a frente da casa como se estivesse sendo perseguido por algum terrível inimigo. A expressão de seu rosto, um rosto já horrível o bastante quando em repouso, era indescritível. Quando se aproximou da porta da frente, ele pareceu lembrar-se de algo, interrompeu a fuga, voltou e desapareceu na escada para o porão.

Os criados, de todo atônitos, ficaram observando o alto da escada, mas seu amo não voltava. Um cheiro de petróleo foi tudo que subiu das regiões inferiores. Depois de escurecer, ouviram um ruído na porta do porão que dava para o quintal e um cavalariço viu Arthur Jermyn, reluzindo de petróleo da cabeça aos pés e exalando o cheiro deste líquido, esgueirar-se furtivamente para fora e desaparecer no pântano escuro que rodeava a casa. Depois, num paroxismo de horror supremo, todos viram o fim. Uma centelha brilhou no pântano, uma chama subiu e uma coluna de fogo humano ergueu-se para o céu. A casa de Jermyn deixara de existir.

O motivo para os restos carbonizados de Arthur Jermyn não terem sido recolhidos e enterrados encontra-se no que foi achado mais tarde, em especial na coisa dentro da caixa. A deusa empalhada era uma visão repugnante, res-secada e corroída, mas era claramente um macaco branco mumificado de alguma espécie desconhecida, menos peludo do que qualquer variedade registrada e muito mais próximo da humanidade — estarrecedoramente mais próximo.

Uma descrição detalhada seria muito desagradável, mas dois aspectos em particular merecem ser revelados, pois combinam com certas anotações revoltantes das expedições africanas de sir Wade e as lendas congolesas do deus branco e da princesa-macaco.

Os dois aspectos em questão são os seguintes: as armas no medalhão de ouro pendurado no pescoço da criatura eram as armas dos Jermyn, e a sugestão jocosa de M. Verhaeren sobre certa semelhança relacionada com o rosto encarquilhado aplicava-se com vivido, pavoroso e sobrenatural horror a nada menos que o sensível Arthur Jermyn, tataraneto de sir Wade Jermyn e uma esposa desconhecida.

Membros do Royal Anthropological Institute queimaram a coisa e atiraram o medalhão num poço, e alguns deles chegam a não admitir que Arthur Jermyn tenha existido algum dia.

O Profeta Ezequiel e o Veículo Espacial


Os Livros Sagrados não são, nem jamais pretenderam ser, fontes de informação científica e, portanto, não servem de argumento comprobatório para os fenômenos neles escritos, porém, vejam que fantástico esse trecho retirado da Bíblia Sagrada sobre o profeta Ezequiel:

"Aconteceu no trigésimo ano, no quinto dia do quarto mês, quando eu me encontrava no Rio Chebar entre os exilados. Lá se abriu o céu...eu, porém, vi como veio do norte um vento tempestuoso e uma grande nuvem, envolta em resplendor e incessante fogo, em cujo centro refulgia algo como metal brilhante.

E bem ao meio apareceram vultos como de quatro seres vivos, cujo aspecto se assemelhava a vultos humanos. E cada um tinha quatro rostos e cada um quatro asas. Suas pernas eram retas e a planta de seus pés era como a planta do pé de um bezerro e brilhavam como metal polido".

Nesse momento vale a pena pensar no Deus Onipresente das religiões: tem esse Deus necessidade de vir correndo desabaladamente de uma determinada direção? Não pode Ele, sem espalhafato ou alarde, encontrar-se lá onde deseja estar? Sigamos a narração-testemunho do profeta Ezequiel:

"Além disso vi, ao lado dos quatro seres vivos, rodas no chão. O aspecto das rodas era como o vislumbre de um crisólito e as quatro rodas eram todas da mesma conformação e eram trabalhadas de modo tal como se cada roda estivesse no meio da outra. Podiam andar para todas as quatro direções, sem virar-se ao andar.

E eu vi, que tinham raios e seus raios estavam cheios de olhos em toda a volta das quatro rodas. Quando os seres vivos andavam a seu lado e quando os seres vivos se elevavam do chão, também as rodas se elevavam".

A narração é estupendamente precisa, porém, de acordo com os atuais conhecimentos ele viu algo parecido com os veículos espaciais que os americanos usam nas areias do deserto e em regiões pantanosas...

A Arca de Noé e os Aliens


Textos antigos revelam que a Arca de Noé foi construída com ajuda de extraterrestres e que de fato era um submarino feito especialmente para ajudar as pessoas e animais a sobreviverem da grande inundação, dizem os peritos.

O autor desta afirmação é o estudioso bíblico Zecharia Sitchin que chegou a esta conclusão analisando a versão original em hebreu do velho testamento e outras escrituras antigas.

De acordo com esses textos, Noé foi aconselhado a construir um barco com a cobertura e a parte de baixo lacrados hermeticamente, disse Sitchin. Não deveria haver nenhuma cobertura, nenhuma brecha, em que o sol pudesse entrar. O barco deveria ser uma embarcação que poderia virar e submergir. O único tipo de barco que se ajusta a esta descrição, disse Sitchin, sem dúvida é um submarino.

Ele ainda acrescenta que o termo bíblico para arca se origina da palavra "afundado" do antigo hebreus. Somente um submarino poderia ter resistido os 40 dias e noites de uma tão furiosa inundação. Nenhuma embarcação comum de superfície poderia ter sobrevivido às ondas tumultuosas sem ter afundado.

Sitchin também estudou textos antigos dos sumerianos, que hoje é parte do Iraque. Em uma passagem de um desses textos, disse ele, Noé explica que sobreviveu à inundação graças a ajuda de seres superiores de outro planeta, que o teriam orientado e o ajudado a construir a arca.

Como um submarino moderno, a arca teve tanques de lastro que permitiram a Noé submergir e emergir, disse Sitchin. Antes do dilúvio, Noé levou uma provisão de oxigênio e depois apareceu para conseguir mais ar.

Brad Steiger, renomado investigador do fenômeno OVNI, concorda que a Arca de Noé realmente era um submarino e que nenhum homem naquela época conhecia a tecnologia para construir tal barco e certamente precisou da ajuda de extraterrestres. Alguém deve ter aconselhado e orientado Noé a construir uma embarcação que permitisse a sobrevivência dele, disse Steiger.

Hayden Hewes, diretor da Internacional UFO Bureu, concorda e diz que não existe a menor dúvida que a Arca de Noé era um submarino, construído por Noé com orientação extraterrestre.