quarta-feira, 15 de junho de 2011

Monstro do Lago Storsjon

O lendário monstro continua a ser o foco de fotógrafos que caçam a sua imagem, apesar do conselho regional de Jämtland ter emitido uma ordem proibindo câmeras nas margens do Storsjön em Östersund, no norte da Suécia.
Em julho de 1996, turistas conseguiram filmar a criatura por 30 segundos."No vídeo, dá para ver umas ondas que se movimentam de uma maneira pouco comum, mas a imagem é bastante clara", afirma a pesquisadora Ulla Oscarsson, autora de três livros sobre a criatura.

Jamtland é uma cidade na Suécia que se tornou mundialmente famosa, de uma maneira pouco comum. Há vários séculos suspeita-se que uma criatura desconhecida pelos meios científicos habite o lago de Storsjon.

As aparições dessa criatura remontam desde 1635, e a mesma já foi vista por mais de 450 pessoas. A primeira referência escrita sobre a criatura aparece em um documento paroquial, conservado na cidade de Herdal, vizinha ao lago. Mas somente no final do século XIX é que aumentaram o número de informações sobre uma criatura no lago.

Em 1894 uma instituição fora criada com o objetivo de capturar a criatura. O então rei da Suécia, Oscar II, afamado pelo seu interesse científico, chegou a contribuir com fundos para o financiamento da busca, mas não há registros de que os esforços tenham originado êxito.

Nos dias de hoje, as aparições continuam a acontecer. Em julho de 1996, turistas conseguiram filmar por 30 segundos um vídeo no qual a criatura aparece por baixo d’água. “No vídeo, dá para ver umas ondas que se movimentam de uma maneira pouco comum, mas a imagem é bastante clara”, afirma a pesquisadora Ulla Oscarsson, autora de três livros sobre a criatura.

Equipe sueca de filmagem flagra movimento de 'monstro' no Lago Storjon ( BBC -29/08/08)

Hongstron é um sueco que diz ter visto a criatura, acompanhado de duas mulheres. “Vimos que algo saia da superfície do lago e nadava com muita rapidez, como uma enguia muito delgada, de cor cinza, e definitivamente não era um peixe. De repente, sumiu, nadando muito rápido”, conta.

A maioria das testemunhas oculares descreve a criatura como uma serpente com aproximadamente 14 metros, com uma cabeça pequena semelhante à de um cão. Falam também de um certo tipo de movimento em formas de ondas sobre o lago, e que logo depois aparecem outras formas como a de corcovas de um camelo.

Há várias outras aparições de criaturas semelhantes em lagos e rios pelo mundo, como na Turquia e na Escócia. Muitos afirmam que 250 seria o número de criaturas desse tipo existentes na Terra, e que ainda Permanecem “intocadas”...

Fonte: http://thesurferboy.tripod.com/contos/Storsjon

Lindorms

Rei Lindorm - Ilustração de livro infantil
Chamadas inicialmente de Lindormen, ou "cobras grandes" foram vistas em Varend e outras regiões da Suécia desde o século XVIII. Em 1885, o cientista e folclorista sueco Gunnar Olof Hylten-Cavallius, autor de "On the Dragon, Also Called the Lindorm" publicou 48 relatos literais, com várias testemunhas na maioria dos casos, e assim os resumiu: "Os Lindorms têm até 6m de comprimento, o corpo da espessura da coxa de um homem, cor preta no dorso com rajadas amarelas embaixo, língua forquilhada e a boca contém dentes brancos e lustrosos; a criatura é pesada e sem jeito".

O lindworm (inglês) lindorm (norueguês e sueco) ou Lindwurm (alemão), do nórdico antigo linnormr "serpente constritora", é um ser mítico descrito como uma serpente ou dragão em mitos nórdicos e germânicos e na heráldica anglo-saxônica, alemã e escandinava.

Na heráldica norueguesa, o lindorm é representado como uma serpente marinha (sjøormer). Na heráldica inglesa e alemã, o lindworm ou Lindwurm é um dragão sem asas, com duas patas, figura que deriva de antigas representações vikings de uma longa serpente gigante com chifres e, às vezes, dois braços, que freqüentemente morde a própria cauda - provavelmente uma representação da mítica Jörmungandr - que lembra o Uróboro dos gregos e romanos.

No interior da Suécia do século XIX, ainda sobrevivia a crença no lindorm. O folclorista sueco Gunnar Olof Hyltén-Cavallius encontrou várias pessoas em Småland que disseram tê-lo encontrado na forma de uma serpente gigante, de três a seis metros de comprimento, às vezes com uma longa crina. Reuniu cerca de 50 testemunhos e em 1884 ofereceu uma grande recompensa por quem apresentasse um espécime, vivo ou morto.

Ninguém jamais se apresentou para reivindicar a recompensa, mas a especulação sobre o lindorm continua viva em livros e sites sobre criptozoologia, bem como sobre o Tatzelwurm, suposto animal com características semelhantes que habitaria os Alpes suíços e austríacos.

Há um mito nórdico sobre um rei chamado Herraud ou Herrauðr que dá à filha Thora Borgarhjort, de presente, um filhote de lindworm, que cabe dentro de uma caixinha de jóias. Entretanto, a criatura cresce tanto que acaba aprisionando a princesa dentro de seu salão, que a serpente circunda mordendo a própria cauda. Tomando a princesa como refém, o lindworm exige um boi por dia.

O rei prometeu a mão da princesa àquele que a libertar e o prêmio veio a ser conquistado por um herói chamado Ragnar Lodbrok (Ragnar das calças peludas, pois eram feitas de pele), que depois veio a ser marido de Thora e tornou-se rei da Dinamarca.

Um conto do folclore escandinavo, chamado "Príncipe Lindorm" ou "Rei Lindorm", um lindorm meio homem, meio serpente nasce como um dos gêmeos de uma rainha que, para ter filhos, seguira o conselho de uma velha feiticeira que lhe aconselhara comer duas cebolas. Ela deixou de descascar a primeira cebola, o que fez o primeiro filho nascer como lindorm.

Quando o segundo gêmeo quis se casar, o lindorm insistiu que era preciso encontrar uma noiva para ele antes que seu irmão mais novo pudesse se casar. Como nenhuma das jovens escolhidas pelo rei correspondia a seu amor, ele devorou todas as noivas que lhe trouxeram, até lhe trazerem a filha de um pastor que havia falado com a bruxa. Ela chegou vestindo todas as roupas que possuía. O lindorm lhe disse para que as tirasse, mas ela insistiu que ele também tirasse uma pele para cada vestido que ela despisse. Por fim, ele tirou a última pele e, debaixo dela, havia um belo príncipe.

Há também uma lenda sobre um Lindwurm que provocava enchentes perto da cidade de Klagenfurt, na Alemanha. O Duque ofereceu uma recompensa a quem o abatesse. Alguns jovens prenderam um touro a uma corrente, e quando o Lindwurm engoliu o touro, foi fisgado como um peixe e morto. Em 1335, um crânio pré-histórico de rinoceronte peludo, encontrado em uma caverna da região, foi tomado como o crânio do Lindwurm.

O dragão Fafnir, da Canção dos Nibelungos, também é descrito como um Lindwurm.

Fontes: Fantastipedia.

Larva da morte da Mongólia

A Larva da morte da Mongólia é conhecida pelos nômades do deserto de Gobi como «allghoi khorkhoi», o que traduzido significa «intestino de vaca», já que o animal se assemelha a um intestino vivo. Devido ao nome original que lhe é atribuído, é muitas vezes confundida como um parasita intestinal, embora não o seja.

Desrição: criatura avermelhada e com pequenas manchas escuras espalhadas pelo corpo; mede entre 61 cm e 1,5m; grossa como o braço de uma pessoa; a cabeça e a cauda são indistinguíveis, sendo por vezes descrita como tendo estruturas pontiagudas, semelhantes a espinhos em ambas as pontas.

Os relatos sobre este animal surgem-nos do sul do deserto de Gobi, na fronteira entre a China e a Mongólia, uma das regiões menos exploradas em todo o planeta.

É descrita como sendo extremamente venenosa e mortal, sendo capaz de matar cavalos e camelos sem muita dificuldade. Tem a capacidade de cuspir o seu veneno, capacidade encontrada em várias cobras, embora nenhuma delas viva em ambientes semelhantes ao daquela zona da Ásia.

Passa a maior parte do ano debaixo da terra, vindo apenas à superfície nos dois curtos meses em que a chuva cai em Gobi.

Durante anos, os regimes comunistas impediram quaisquer buscas pelo animal, mas mesmo recentemente nenhuma tentativa de encontrar este verme mortal teve sucesso. A maioria dos relatos são consistentes, pelo devem ser considerados como prova de que existe um animal verdadeiro escondido nas vastas e longínquas areias de Gobi.

Fonte: http://criptozoology-pt.blogspot.com/2008/05/mongolian-death-worm-larva-da-morte-da.html

terça-feira, 14 de junho de 2011

Kraken


Kraken é uma criatura mitológica (uma lula gigante) que aterrorizou a mente dos navegadores espanhóis e portugueses do século XV. Para os vikings estes monstros ao girar seus tentáculos provocavam traiçoeiros redemoinhos que tragavam qualquer embarcação.

O maior espécime documentado pela ciência foi encontrado em uma praia da Nova Zelândia em 1880, media cerca de 20 m e pesava 1 tonelada. Segundo Clyde Roper, biólogo americano, "possuem o cérebro mais desenvolvido de todos os invertebrados, os maiores olhos do reino animal ( do tamanho de uma cabeça humana ) e as únicas criaturas que sabem onde elas se escondem são os cachalotes". Diversas baleias dessa espécie foram vistas com enormes cicatrizes provocadas por tentáculos, pois a lula gigante é o único animal capaz de lutar com um cachalote. Os "supermoluscos" aparentemente vivem entre 300 e 1000 metros de profundidade. 

Como os estudos científicos das profundezas oceânicas só agora começaram (apenas um décimo de 1% já foi estudado) e, mesmo assim, animais bizarros e até então inesperados foram encontrados, como vermes gigantes com mais de 2 metros de comprimento que possuem tentáculos em volta da boca, peixes que possuem lanternas na cabeça, animais alongados como vermes que possuem apêndices articulados como os artrópodes, etc.

Esses animais fazem parte da fauna abissal, assim chamada por causa da região em que foi encontrada. São animais adaptados à condições extremas, pois nessa profundidade quase não há luz, portanto não há seres fotossintetizantes que produzam matéria orgânica ou oxigênio, além disso a pressão é muito maior que nas partes mais rasas do oceano. 

Através de sondas marítimas será possível descobrir novas espécies e, talvez provar a existência de animais lendários como as serpentes marinhas ou peixes semelhantes a elas, e quem sabe até, detectar a presença de plessiossauros, espécie de réptil marinho gigante que foi considerado extinto na época dos dinossauros, mas que foi descrito em vários avistamentos aparecendo inclusive em fotos não muito nítidas.

Fonte: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=1307.0

Conde de Saint Germain

O lendário Conde de Saint Germain é um dos personagens mais intrigantes do século XVIII. Sua vida pode ser avaliada sob vários pontos de vista, desde a condição de um elevado e sábio alquimista até a de um simples e nobre excêntrico.

O Conde Saint Germain teria nascido na Transilvânia, em 28 de maio de 1696; mas, outra fontes determinam seu nascimento em 1709. Era, provavelmente, filho de Francis II Rákóczi, príncipe exilado da Transilvânia. Mas, há referências de que poderia ser filho ilegítimo de Marie-Ann de Neuborg, esposa viúva de Carlos II da Espanha, com o desconhecido Conde Adanero.

Sabe-se que o Conde Saint Germain teve sua educação acadêmica na Itália, sob os cuidados do Duque de Médici. Mas, estranhamente, os primeiros registros de sua vida pública e social iniciam-se apenas em 1743, quando então contava 47 anos de idade, na cidade de Londres. Aproximadamente dois anos mais tarde, esteve na cidade de Edimburgo (Escócia) onde teria sido retido sob a acusação de espionagem. Após recuperar a liberdade, conheceu o célebre filósofo e escritor suíço Jean-Jacques Rousseau, desaparecendo misteriosamente em 1746.

Cidades perdidas na Amazônia

Kuhikugu, conhecida como sítio X11, é a maior cidade pré-colombiana já descoberta na região do Xingu. Abrigava mil pessoas ou mais e servia como o eixo central de uma rede de aldeias menores.
A lenda de cidades perdidas na Amazônia atraiu legiões de exploradores e aventureiros à morte na maior floresta tropical do mundo: haveria um antigo império de cidadelas e tesouros ocultos nas profundezas da selva amazônica?

Conquistadores espanhóis se aventuraram na floresta buscando fortuna e foram seguidos ao longo dos séculos por outros, convencidos de que descobririam uma civilização perdida tão importante quanto a Asteca e a Inca. Alguns chamaram este local imaginário de El Dorado, outros, de Cidade de Z.

Mas a selva os engoliu e nada foi encontrado. Passou-se a imaginar que era um mito. A Amazônia era inóspita demais, diziam estudiosos do século XX, para permitir grandes assentamentos humanos. Mas quem sonhava estava certo. Novas imagens de satélite e outras feitas de avião, revelaram mais de 200 enormes construções geométricas escavadas na Bacia Amazônica Superior, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Mokele-mbembe

O Mokele-mbembe é um alegado dinossauro saurópode vivo que habita os pântanos da região Likouala na Republica do Congo. O animal foi alegadamente encontrado por pigmeus locais que deram o nome à criatura, que significa, segundo diferentes fontes, "arco-iris", "aquele que para o curso dos rios" ou "animal monstruoso".

O mokele mbembe é alegadamente do tamanho de um elefante (a presa favorita dos pigmeus locais) com um longo e reptilineo pescoço. A criatura, diz-se, não tem pelos, é avermelhada ou acastanhada, com uma longa cauda. As marcas em terra são de um pé com 3 garras. Mas parece passar a maior parte do tempo na água.

O primeiro registro a respeito de Mokele-mbembe está no livro The History of Loango, Kakonga, and other Kingdoms in Africa, escrito em 1776, pelo abade Lievain Bonaventure Proyart, a respeito de um grupo de missionários que teriam encontrado as marcas das patas de um enorme e desconhecido animal na selva.

Em 1909, Carl Hagenbeck, naturalista, após ouvir de Hans Schomburgh sobre um animal que vive no pântano do Congo, que é metade elefante e metade lagarto, e de Joseph Menges, naturalista, tratar-se de um animal parecido com um dinossauro, semelhante a um brontossauro, formou uma expedição e foi à Africa, mas abortou-a em virtude de doença e a hostilidade do povo.

Emela-ntouka


O emela-ntouka ("mata-elefantes", em lingala), também conhecido como aseka-moke, njago-gunda, ngamba-namae, chipekwe ou irizima, é um animal legendário dos pigmeus da floresta do Congo, principalmente dos pântanos de Likouala, no Congo-Brazaville.

Também há relatos no Camarões e no lago Bangweulu, em Zâmbia. É descrito como um animal semi-aquático do tamanho de um elefante da selva, cinzento ou marrom, com uma cauda pesada que usa para nadar e com a forma geral de um rinoceronte com um grande chifre de marfim branco no nariz, com o qual mata elefantes, búfalos e hipopótamos se for pertubado.

Vive n'água, emite um rugido e se alimenta de plantas folhosas, como o malombo (Landolphia mannii e Landolphia owariensis, trepadeiras de seiva leitosa). É temido pelos pigmeus mais que qualquer outro animal.

Fonte: Fantastipedia.

Chuva Vermelho-Sangue

Entre as precipitações, a anomalia mais comum é a chuva colorida, da qual existem centenas ou talvez milhares de exemplos. As mais drásticas são as "chuvas de sangue".

Em julho de 1841, os escravos de uma plantação no Condado de Wilson, Tennessee, informaram que, pouco antes do meio-dia, uma nuvem vermelha apareceu subitamente no céu limpo, e da nuvem caiu uma chuva de "matéria fibrosa muscular, ensangüentada e adiposa", nas palavras de um médico da região, W.P.Sayle, que a examinou no local. Sayle juntou algumas amostras e escreveu a um professor de química da Universidade de Nashville:

"As partículas que envio, colhi com minhas próprias mãos. O trecho da superfície na qual caíram e a maneira regular com que se dispunham sobre algumas folhas de tabaco quase não deixam dúvidas de terem caído em forma de chuva... Estou enviando o que acho ser uma gota de sangue, sendo que as demais partículas estão compostas de músculo e gordura, embora a chuva apresentasse uma maior proporção de sangue do que de outros materiais."

Como não podemos explicar o fenômeno adequadamente, podemos ao menos nos sentir aliviados porque esses casos se tornam raríssimos depois do século XIX.

Fonte: http://forums.tibiabr.com/showthread.php?t=86751

Chuva de peixes

Pluie de poissons, gravure d'O. Magnus, 1555

Em um dia claro e quente de maio do ano de 1956, peixes vivos precipitaram-se do céu em uma fazenda em Chilatchi, Alabama, EUA. Testemunhas disseram ter visto os peixes caírem de uma certa nuvem que se formou a partir de um movimento espiralado "vindo do nada".

Quando começou a chover sobre uma área de aproximadamente sessenta metros quadrados, então a nuvem estranha perdeu sua tonalidade escura passando a quase-branca e foi aí que peixes de três tipos: bagres, gorazes e percas "despencaram" do céu. Como estavam vivos e se debatendo, podia-se deduzir que eles não estiveram no céu por muito tempo, mas nenhuma das pessoas que os viu foi capaz de explicar aquela tempestade que durou cerca de 15 minutos.

Embora os peixes pertencessem a espécies do local e houvesse um riacho em que pululavam a cerca de três quilômetros dali, não houvera qualquer furacão ou tornado nas últimas semanas, de modo que era difícil imaginar como aqueles peixes teriam sido erguidos ao céu e transportados até onde caíram. Como disse uma testemunha: "Foi a coisa mais estranha que eu já vi".

Chuva de animais

Ilustr. humorística: chuva de cães, gatos e garfos

A chuva de animais é um fenômeno lendário relativamente raro, que sucedeu em algumas cidades ao longo da história. Os animais que costumavam cair do céu eram peixes e sapos, e por vezes pássaros. Em certas ocasiões os animais sobreviviam à queda, principalmente os peixes.

Em muitos casos, no entanto, os animais morriam congelados e caiam completamente encerrados em blocos de gelo. Isto demonstra que foram transportados a grandes altitudes, onde as temperaturas são negativas. A violência deste fenômeno é palpável quando caem apenas pedaços de carne, e não animais inteiros.

Na literatura antiga abundam os testemunhos de chuva de animais, ou de chuvas de diversos objetos, alguns deles orgânicos.

Poder-se-ia remontar ao Antigo Egito se dermos crédito ao papiro egípcio de Alberto Tulli (cuja própria existência é controversa) e do qual se diz que registraria fenômenos estranhos, como o surgimento daquilo que a literatura sobre fenômenos paranormais interpreta como um OVNI. De modo particular, registra-se também a queda de peixes e pássaros do céu.

Na Bíblia narra-se como Josué e o seu exército foram auxiliados por uma chuva de pedras que cai sobre o exército amorita. A Bíblia evoca outras intervenções celestiais deste tipo, como o surgimento de rãs, numa das dez pragas do Egito (Êxodo 8:5,6).

No século IV a.C., o autor grego Ateneu menciona uma chuva de peixes que durou três dias na região de Queronea, no Peloponeso. No século I, o escritor e naturalista Plínio, o Velho descreveu a chuva de pedaços de carne, sangue e outras partes animais como rã. Finalmente, na Idade Média, a freqüência do fenômeno em certas regiões levou as pessoas a crer que os peixes nasciam já adultos nos céus, e de seguida caíam no mar...

Graças à imprensa escrita, na época moderna se produziam muitos testemunhos, proferidos por um número cada vez maior de pessoas, o que lhes aumenta sua plausibilidade. De seguida indicam-se alguns exemplos:

Em 1578, grandes ratos amarelos caíram sobre a cidade norueguesa de Bergen; Segundo um tal John Collinges, uma chuva de sapos fustigou a aldeia inglesa de Acle, em Norfolk. O taverneiro do lugar retirou-os às centenas; Numa cidade do Essex, Inglaterra, aconteceu uma chuva de peixes como salmões, arenques e pescadas. Os peixes foram vendidos pelos comerciantes locais; Em 11 de Julho de 1836, um professor de Cahors enviou uma carta à Academia de Ciências Francesa, que dizia:

"Esta nuvem trovejou sobre o caminho, a umas sessenta toesas de onde estávamos. Dois cavalheiros que vinham de Toulouse, nosso destino, e que estiveram expostos à tormenta, viram-se obrigados a usar os seus abrigos; mas a tormenta os surpreendeu e os assustou, já que se viram vítimas de uma chuva de sapos! Aceleraram a sua marcha e apressaram-se; ao encontrar a diligência contaram-nos o que lhes acabava de acontecer. Vi então que a sacudir seus abrigos diante de nós, caíram pequenos sapos." — fragmento da carta de M. Pontus, professor de Cahors, dirigida a M. Arago.

A 16 de Fevereiro de 1861, a cidade de Singapura sofreu um sismo, seguido de três dias de abundantes chuvas. Após o final das chuvas, nos charcos havia milhares de peixes. Alguns afirmaram tê-los visto cair do céu, embora outros se mostrassem mais reservados ao dar o seu testemunho. Quando as águas se retiraram, se encontraram outros peixes nos charcos que tinham secado, notavelmente em lugares que não tinham sofrido inundações.

A revista Scientific American registra um aguaceiro de serpentes que chegavam às 18 polegadas de comprimento (cerca de 45 cm) em Memphis, em 15 de Janeiro de 1877; Nos Estados Unidos, se registraram mais de quinze eventos de chuvas de animais, apenas no século XIX; Em Junho de 1880 abateu-se uma chuva de codornas sobre Valência;

Em 7 de Setembro de 1953, milhares de rãs caíram do céu sobre Leicester, em Massachusetts, Estados Unidos; Em Birmingham ocorreu uma chuva de sapos em 1954; Em 1968, os diários brasileiros registraram uma chuva de carne e sangue, numa área relativamente grande; Canários mortos caíram na cidade de St. Mary's City em Maryland, Estados Unidos, Janeiro de 1969. Segundo o diário Washington Post de 26 de Janeiro desse ano, o vôo dos canários interrompeu-se subitamente, como se tivesse acontecido uma explosão, que ninguém viu nem escutou; Em 1978, choveram caranguejos na Nova Gales do Sul, na Austrália.

Em 2002, choveram peixes numa aldeia nas montanhas do interior da Grécia. O diário Le Monde escreveu: "Atenas não é sempre bela, e menos ainda o são as montanhas no norte de Grécia. Mas as tormentas têm às vezes o bom gosto de ajudar a sorrir e a sonhar. Na terça-feira choveram centenas de pequenos peixes na aldeia de Korona, nas altas montanhas" — Georges, Pierre. Poissons volent. Le Monde, 13 de Dezembro de 2002;

Em 2007, choveram pequenas rãs em El Rebolledo (província de Alicante, Espanha; Em 2010, choveram pequenos peixes brancos, muitos deles ainda vivos, em Lajamanu, localidade de 669 habitantes, no norte da Austrália; Na noite de passagem de ano de 2010 para 2011, mais de três mil aves da espécie tordo-sargento caíram mortas em Beebe, no Arkansas, possivelmente devido ao pânico que o fogo-de-artifício causou nos animais.

Explicação científica

Um tornado pode ser o responsável pela captura de animais e a posterior queda a grandes distâncias do seu lugar de origem.

Contrariamente à generalidade dos seus colegas contemporâneos, o físico francês André-Marie Ampère considerou que os testemunhos de chuva de animais eram verdadeiros. Ampère tentou explicar as chuvas de sapos com uma hipótese que depois foi aceita e refinada pelos cientistas. Perante a Sociedade de Ciências Naturais, Ampère afirmou que em certas épocas os sapos e as rãs vagabundeiam pelos campos em grande número, e que a ação dos ventos violentos pode capturá-los e dispersá-los a grandes distâncias.

Mais recentemente, surgiu uma explicação científica do fenômeno, que envolve trombas marinhas. Os ventos que se acumulam são capazes de capturar objetos e animais, graças a uma combinação de depressão na tromba, e da força exercida pelos ventos dirigidos no seu sentido.

Em conseqüência, estas trombas, ou mesmo tornados, poderão transportar animais a alturas relativamente grandes, percorrendo grandes distâncias. Os ventos são capazes de recolher animais presentes numa área relativamente extensa, e deixam-nos cair, em massa e de maneira concentrada, sobre pontos localizados.

Mais especificamente, alguns tornados e trombas poderiam secar completamente um pequeno lago, para deixar cair mais longe a água e a fauna contida nesta, na forma de chuva de animais.

Esta hipótese aparece reafirmada pela natureza dos animais destas chuvas: pequenos e leves, geralmente surgidos do meio aquático, como batráquios e peixes. Também é significativo o fato de que, com freqüência, a chuva de animais seja precedida por uma tempestade. No entanto, há alguns pormenores que não puderam ser explicados. Por exemplo, que os animais por vezes estejam vivos mesmo depois da queda, e alguns em perfeito estado. Outro aspecto é o de que normalmente cada chuva de animais se manifeste com uma só espécie de cada vez, quase nunca as misturando nem incluindo algas ou outras plantas. Como nota William R. Corliss: “o mecanismo de transporte, qualquer que seja a sua natureza, prefere selecionar uma só espécie de peixe ou rã, ou aquele animal que esteja no menu do dia.”

Em alguns casos, certas explicações científicas negam a existência de chuvas de peixes. Por exemplo, no caso da chuva de peixes em Singapura de 1861, o naturalista francês Francis de Laporte de Castelnau explica que o aguaceiro ocorreu durante uma migração de peixes-gato, e que estes animais são capazes de se arrastar sobre a terra, para ir de um charco a outro; como as enguias, que podem percorrer vários quilômetros nos prados úmidos, ou os lúcios que vão reproduzir-se nos campos inundados. Além disso, explica que o fato de ter visto os peixes no solo imediatamente após a chuva não é mais que uma coincidência, já que normalmente estes animais se deslocam sobre o solo úmido rastejando, depois de uma chuvarada ou de uma inundação.

Explicações Leigas

Rãs e sapos se deslocam pulando, em meio a um tornado esse comportamento pode tornar mais fácil a "captura" destes animais pelos fortes ventos, o que não ocorreria, por exemplo, com mamíferos que se escondem das tempestades em tocas. Quanto ao fato das chuvas serem sempre restritas a uma determinada espécie de animal e de não ser acompanhada pela queda de outros organismos aquáticos, dois fatores devem ser levados em consideração. O primeiro que muitas espécies de uma mesma família taxonômica (ranidae por exemplo) competem entre si, não habitando uma mesma área, onde porventura ocorreria a captura. O segundo que animais de espécies muito diferentes teriam densidades e aerodinâmicas também muito diferentes o que faria com que, caso fossem capturadas juntas por fortes ventos ou trombas d’água, seria grande a possibilidade de que caíssem sobre a terra em pontos diferentes.

Explicações antigas

Desde há muito tempo, a ciência tem descartado muitas das explicações que são dadas; são consideradas exageradas, pouco viáveis ou não comprováveis. Em 1859, um testemunho de uma chuva de peixes na aldeia de Mountain Ash, em Gales,[20] enviou uma espécie ao Jardim Zoológico de Londres. J. E. Gray, diretor do Museu Britânico, declarou que "a luz dos fatos, o mais provável é que se trate de uma partida: um dos empregados de Mr. Nixon lhe esvaziou em cima um balde cheio de peixes, e este último pensou que caíam do céu".

Logicamente, as chuvas de animais estiveram sem explicação científica durante muito tempo, enquanto se desenvolviam hipóteses que iam desde as tentativas lógicas de explicar o fenômeno, até as mais absurdas. No século IV a.C., o filósofo grego Teofrasto negou a existência de chuvas de sapos, explicando simplesmente que os sapos não caem durante a chuva, mas esta última os faz sair da terra. No século XVI, Reginald Scot aventurou-se a dar uma hipótese. Segundo ele, "é certo que algumas criaturas são geradas de maneira espontânea, e não necessitam de pais. Por exemplo, (....) estas rãs não vinham de nenhuma parte, foram transportadas pela chuva. Estas criaturas nascem dos aguaceiros....". No século XIX pensava-se que a evaporação da água levava os ovos de rã para as nuvens, onde eclodiam e caíam à terra num aguaceiro.

Explicações contemporâneas alternativas

Entre as explicações não científicas do fenômeno, se encontram as interpretações sobrenaturais. Ainda assim persistem as que alegam intervenções de seres extraterrestres. Nas hipóteses sobrenaturais, que podem ser de natureza religiosa, dependendo do tipo de objeto ou animal que cai na terra, o fenômeno é perceptível e seria um castigo, como o caso das pedras que caíram sobre o exército amorita no Antigo Testamento, ou como um sinal providencial de bondade divina, quando se trata de animais comestíveis.

Algumas das hipóteses, impossíveis de provar, são sobre a intervenção de entes extraterrestres, e descrevem estes visitantes reconhecendo grandes quantidades de animais como lastro, para depois os deixar cair antes de abandonar o nosso planeta. As chuvas de sangue e carne estariam vinculadas a uma seleção feita pelos visitantes, para aligeirar os seus armazéns.

Igualmente esotéricas, há hipóteses baseadas na existência de várias dimensões e planos espaços-temporais. Estas hipóteses aceitam a priori a possibilidade do tele transporte, para tentar explicar o porquê dos animais se encontrarem ali onde não deveriam estar. O jornalista Charles Hoy Fort propôs algumas destas hipóteses. Segundo Fort, existiu no passado uma força capaz de transportar os objetos de modo instantâneo, que já não se manifesta senão em ações desordenadas, como as chuvas de peixes. Outra hipótese com força tem por base a suposta existência de um "mar superior dos Sargaços", uma espécie de reservatório celestial que aspira e esculpe os objetos terrestres.

Fonte: Wikipedia.

Mother Shipton

Ursula Sonhteil, mais conhecida como Mother Shipton, viveu de 1488 a 1561. Portadora de uma deformidade física, a jovem Ursula aprendeu a ler e a escrever com notável facilidade. Mas foi como profetisa que ganhou notável popularidade. Ela antecipou a morte de reis, a criação do automóvel, do submarino e do telefone.

Quanto à criação do automóvel profetizou:

"Carrugens sem cavalos trafegarão, e os acidente de angústia o mundo encherão."

Quanto ao advento do submarino e de navios de ferro:

"O homem sobre e sob as águas caminhará. O ferro na água flutuará."

Previu também o uso da televisão e do telefone por satélites:

"Por todo o mundo voarão os pensamentos com a rapidez de uns poucos momentos."

Ela também falou sobre a futura derrota da Invencível Armada espanhola em 1588:

"E os cavalos de madeira do monarca ocidental serão destruídos pelas forças de Drake, afinal."

Mother Shipton previu ainda, com exatidão, o dia e a hora de sua morte, com alguns anos de antecedência.

Fonte: http://www.assustador.com.br/relatos/profetisa.htm

Chuva de carne

Virginia, Condado de Hannover, ano de 1850. Na Sexta-feira da Paixão, ocorreu algo inconcebível: choveu carne, literalmente. Charles H. Clarke, proprietário de terras naquela época, e alguns criados do seu amigo, o médico G. W. Basset - autor da carta, endereçada a um colega, pela qual viria se tornar público este relato -, presenciaram, às 16h, quando uma pequena nuvem fez chover "vários pedaços de carne e de fígado", conforme a carta de Basset.

Todos os pedaços caíram apenas numa área menor que 4 ha, e eram tão bem formados, que não havia como não conseguir identificá-los. Segundo Clarke - "cavalheiro de inteligência e afirmada credibilidade", de acordo com o médico - , a nuvem deslocava-se do nordeste para o sudoeste. E os pedaços colhidos nos pontos mais distantes, acompanhando uma linha nordeste / sudoeste, estavam separados 25 passos de outro.

Depois de alguns dias, Basset foi à fazenda Farmington, onde ocorreu o fenômeno, para averiguar aquilo que o amigo lhe contara. Chegando lá, colheu por volta de 180g dos pedaços, sendo que somente um deles pesava por volta de 30 gramas.

Acompanhado de uma outra testemunha, um tal de "sr. Brown" (a carta não precisa quem era essa pessoa), Basset, contando com a ajuda dos seus criados, recolheu de 15 a 20 peças, para uma análise posterior.

Não é sabido o que ocorreu com as amostras, pois na carta, Basset diz que enviaria uma parte a um colega seu, a quem chama de dr. Gibson (a carta não também não informa quem era essa pessoa), e que deixara uma parte da carne e do fígado conservados em álcool "para futura inspeção dos curiosos".

Há vários casos semelhantes a este no mundo todo -- inclusive um no Brasil, em 30 de agosto de 1968 na cidade de São Paulo -- ocorridos no século XIX (excetuando-se, claro, o brasileiro). Eles foram publicados em dezenas de jornais e revistas científicas daquela época, e em muitos casos, como este, as testemunhas eram pessoas dotadas de boa cultura.

Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/impressao.php?id=chuva_de_carne.html

Mistério de Rendlesham


Na manhã de 27 de dezembro de 1980, patrulheiros que faziam a segurança da base americana de Woodbridge, na Inglaterra, notaram luzes estranhas vindas do lado de fora. 

A princípio, os patrulheiros imaginariam que as luzes seriam de algum avião que teria caído na floresta de Rendlesham. Três patrulheiros foram investigar, após pedir permissão aos seus superiores.

Chegando à floresta, os patrulheiros viram um objeto brilhante, de formato triangular, que possuía uma aparência metálica, e iluminava toda a floresta com uma forte luz branca.

De acordo com o tenente-coronel Charles I. Halt, a suposta nave tinha uma luz vermelha que piscava na parte superior e um conjunto de luzes azuis na parte inferior, estando ou apoiado sobre pernas ou mesmo pairando sobre o solo. O objeto estava localizado a aproximadamente 2 ou 3 metros da base e a 2 metros de altura.

Ao se aproximarem do objeto, ele manobrou por entre as árvores e desapareceu em seguida, deixando os animais de uma fazenda da redondeza bastante agitados. Esse objeto ainda seria visto uma hora depois, perto do portão da base.

No dia posterior, o local onde fora encontrado o objeto foi examinado. Três depressões de 4 centímetros de profundidade e 18 de diâmetro foram encontradas. À noite, mediu-se o nível de radiação do local. E justamente nas três depressões o índice beta/gama era mais acentuado.

Naquela mesma noite, viu-se uma forte luz vermelha por entre as árvores. Ela se movia e pulsava. Em um dado momento, soltou partículas brilhantes e dividiu-se em cinco objetos brancos separados, desaparecendo em seguida. No céu, foram notados três objetos, dois ao norte e um ao sul. Os quais moviam-se rapidamente, em manobras súbitas e angulares, exibindo luzes vermelhas, azuis e verdes.

A cópia da declaração de Halt, junto de uma gravação feita por ele, foi obtida através do Freedom of Information Act. As autoridades dos dois países negaram-se a falar sobre o caso.


Fonte: http://aventureirododesconhecido.blogspot.com/2010/07/floresta-rendlesham.html

Momo, o monstro do Missouri


A primeira vez que se ouviu falar do Momo data de julho de 1971. Duas mulheres faziam um piquenique num bosque da cidade de Louisiana, quando viram um "meio-macaco, meio-homem", que exalava um cheiro terrível. A criatura saiu de um matagal e aproximou-se delas, emitindo um "leve ruído de gargarejo".

As duas mulheres correram dali, se dirigindo ao carro. A criatura comeu os alimentos do piquenique e voltou ao mato. As duas registraram queixa na delegacia daquela cidade, mas só tornaram o fato público em 1972, depois que casos semelhantes foram declarados por outras pessoas.

Naquele ano, 1972, três crianças brincavam quando viram um animal em pé, ao lado de uma árvore. De acordo com as crianças, a criatura possuía de 1,80 a 2,10 metros de altura e possuía uma densa pelagem negra; carregava debaixo do braço um cachorro morto.

Edgar Harrison, pai das três crianças, viu, três dias depois, uma bola de fogo pousar atrás de um colégio, localizado do outro lado de sua rua. Cinco minutos depois, viu outra bola de fogo cruzar o céu, escutando em seguida um grunhido forte, provindo da colina Marzolf - situada na redondeza da escola -, que parecia descer sobre os observadores, embora nada estivesse visível.

Algumas horas depois, Harrison e alguns amigos decidiram verificar, deslocando-se à escola. Ao passarem por um prédio antigo, sentiram um mau-cheiro, embora nada encontrassem.

Por mais duas semanas, várias pessoas disseram ter visto o Momo. Algumas delas ouviram vozes fantasmagóricas. Uma das vozes dizia "afastem-se da floresta" e outra pedia uma xícara de café.

A criatura recebeu o nome Momo por conta da abreviação americana de Missouri - Estado onde houve as aparições -: "MO", e as duas letras iniciais de "monster" - monstro, em português.

Fonte: http://www.assustador.com.br/relatos/monstro.htm

Ghoul


O ghoul é um monstro folclórico associado com cemitérios e que consome carne humana, comumente classificado como morto-vivo. Na mitologia árabe, sua origem, é um monstro canibal que habita debaixo da terra e outros lugares desabitados.

O nome de origem da criatura é الغول (ghūl), significando demônio. O ghoul é uma espécie de gênio diabólico árabe (gênio=djinn) que muda de forma. Geralmente é traduzido para o português como carniçal.

Da língua árabe, o termo الغول, "al-ghūl", significa "o ghoul" e seu nome feminino é "ghouleh", enquanto o plural é "ghilan". Ghoul então é o nome de um demônio habitante de desertos que assalta túmulos, bebe sangue, rouba moedas, come cadáveres e que assume a forma de sua última presa. A estrela Algol tem seu nome originário da criatura.

Na mitologia iraniana, ghouls são bestas parecidas com os humanos, apenas maiores e mais ameaçadoras, mas não necessariamente más. Muitos falantes da língua farsi se referem a ghuls como sendo pessoas altas (não sendo necessariamente um insulto).

Há referência a esta criatura mitológica na clássica obra da literatura árabe, "As Mil e Uma Noites", da qual se retira a seguinte passagem: "Não ignorais que as goules de um e de outro sexo são demônios errantes. Vivem geralmente nas ruínas, de onde se lançam de repente sobre os transeuntes, a quem matam e cuja carne devoram. Quando estes faltam, vão de noite aos cemitérios para alimentar-se da carne dos mortos" [GALLAND, Antoine. As Mil e Uma Noites. Trad. Alberto Diniz. v. 2, Ediouro, 2002, p. 377].

Nos contos de H. P. Lovecraft se tem uma ótima retratação desses seres, tem feições caninas, pele escamosa e pelos em algumas partes do corpo, costumam andar em grupos organizados e não são seres totalmente maus, já que podem fazer amizade com humanos e até ajuda-los. Geralmente os humanos que tem amizade com eles costumam se transformar em Ghouls naturalmente.

Na novela de Bram Stoker Drácula, o personagem Reinfield, que foi hipnotizado pelo vampiro para ser seu servo é muitas vezes descrito como tendo características de um ghoul.

No livro Os ritos do Dragão de Greg Stolze, Drácula refere se a si como ghoul, pois é assim que os muçulmanos chamam as criaturas como ele.

Fonte : Wikipedia.

Ainda Existem Dinossauros?


Guiados por nativos, Ivan T. Sanderson, biólogo, e W. M. Russel, colecionador de animais, navegavam, em barcos separados, pela margem rochosa do Poço Mamfe, parte do rio Mainyu, oeste da República dos Camarões. O ano era 1932; a experiência, inesquecível e aterrorizante.

Num determinado instante daquela travessia, ouviram roncos ensurdecedores, como se houvesse animais brigando dentro de uma daquelas muitas grutas da região.

As fortes correntes, quase sempre em rodamoinho, arrastaram os dois barcos à entrada de uma gruta. Lá, "outro ronco gargantuesco, que parecia um gargarejo", segundo o relato de Sanderson, foi ouvido, acompanhado da visão de algo preto-lustroso.

A cabeça daquilo assemelhava-se à de uma foca, sendo mais achatada de cima para baixo. Conforme Anderson, "era do tamanho de um hipopótamo adulto... quer dizer a cabeça".

Rapidamente, Sanderson e Russell fugiram dali, e rio acima puderam ver grandes pegadas impressas no solo, que não foram feitas por hipopótamos, pois estes já não mais existiam naquela região; de acordo com os nativos, foram todos mortos pelos "m'kuoo m'bemboo" (livre tradução fonética feita por Sanderson), a criatura vista pelos viajantes.

Sanderson é um conhecido biólogo, especialista em criptozoologia (ramo da zoologia que estuda animais extintos e/ou desconhecidos), autor de vários livros sobre casos deste tipo.

Existem inúmeros relatos sobre aparições de dinossauros depois de sua "completa" extinção: citações na Bíblia, informações provindas de várias partes do mundo; supostos indícios, como a crença no antigo Oriente de que os dragões eram animais reais, pois em várias culturas estavam descritos ao lado de animais conhecidos, existem .

Fato é que se a hipótese mais aceita acerca da extinção dos dinossauros estiver correta  - o choque de um gigantesco meteoro contra a Terra -, haveria possibilidade de ainda existir dinossauros na África, muito tempo depois da "grande explosão", porque certas regiões daquele continente permanecem inalteradas física e climaticamente desde a época pré-histórica, pois não foram afetadas pelos efeitos da colisão.

Fonte: http://www.assustador.com.br/relatos/dinossauros.htm

Fera de Exmoor

A carcaça dada numa praia no norte de Devon deixou muita gente especulando se é a da fera de Exmoor.
 O nome "Fera de Exmoor" foi cunhado na primavera de 1983, quando um animal predador matou uma ovelha pertencente a Eric Ley, de South Molton, Devonshire, Inglaterra. Nos dois meses e meio seguintes, Ley perdeu 100 ovelhas. O agressor não atacou a presa na parte traseira, como fariam o cachorro e a raposa, e sim no pescoço, rasgando-o.

As aparições da "Fera" remontam no mínimo ao início da década de 1970, mas só atraíram a atenção do público por ocasião das mortes ocorridas na fazenda de Ley.

No início de maio, os Fuzileiros Reais Britânicos foram à região, e o Daily Express, jornal londrino ofereceu uma recompensa de mil libras, em dinheiro, pela captura ou morte do animal. Os atiradores de elite esconderam-se nas colinas e alguns dizem mesmo ter visto um "gato enorme, negro e forte", mas não conseguiram dar um único tiro preciso.

A fera ou as feras, na maioria, permaneceram deitadas, mas assim que os soldados foram embora, os ataques recomeçaram. Para complicar, há o fato de que felinos gigantes têm sido vistos por todas as Ilhas Britânicas.

Oficialmente, o único felino não-doméstico reconhecido é o Felis silvestris grampia, um pequeno gato selvagem que vive nas regiões encarpadas do norte da Inglaterra e Escócia.

Fonte: http://www.forumfantastik.net/forum/threads/91068-Fera-de-Exmoor

Fera do Gévaudan

A Fera de Gévaudan, em gravura contemporânea. A legenda diz: "Desenho do monstro que aflige Gévaudan. Esta fera é do tamanho de um novilho. Prefere atacar mulheres e crianças. Bebe seu sangue, as decapita e as carrega para longe. Promete-se 2700 francos a quem matar esse animal."
 Entre os anos 1764 e 1767, um animal matou pelo menos 64 pessoas no sul da França (63 mulheres e crianças e só um homem adulto) e atacou um total de mais de 150, nas regiões de Gévaudan e Vivarais, na província do Languedoc. Ficou conhecido como “La Bête de Gévaudan” (A Fera de Gévaudan).

Para os naturalistas da época, não seria mais que um lobo, ainda que incomumente grande e feroz. Muitos camponeses, porém, julgaram que se tratava de um lobisomem. Houve quem especulasse que se tratava de uma fera africana que de alguma maneira havia chegado ao sul da França, mas hoje tende-se a acreditar que se tratava de um ou dois híbridos de cão e lobo.

Só em 1764, 74 lobos foram mortos na tentativa de destruir a Fera. Em 1765, foi abatido um grande animal que foi identificado como a “Fera”. Pesava 64 kg, tinha 87 cm de altura e 183 cm de comprimento total.

Mas não era o verdadeiro assassino, ou pelo menos não o único: as mortes continuaram até que em 1767 foi morto um segundo animal, que pesava 58 kg. O camponês que o abateu usou uma bala de prata benzida por um padre - trata-se do primeiro registro histórico comprovado da crença de que esse metal seria necessário para matar um lobisomem.

Houve boatos de que este seria uma hiena, mas a mordida, tal como foi desenhada na época, parece mais a de um canídeo.


Caçadores experientes, um cirurgião e o biólogo Buffon, que chegou a examinar a segunda carcaça, não duvidaram de que ambos eram lobos, ainda que com características estranhas. Os focinhos pareciam longos demais (mandíbula de 45 cm, medida pelas mordidas) e a cauda (22 cm na segunda Fera) muito curta para um verdadeiro lobo. Os padrões de cores também eram atípicos: o primeiro tinha a garganta branca, o segundo era avermelhado.

O comportamento era ainda mais atípico, pois não há notícias de outros lobos não-raivosos que atacassem sistematicamente seres humanos e era evidente que esses animais não eram hidrófobos, tanto pelo tempo que viveram, quanto pelo fato de que devoravam suas vítimas. Parece provável que ambas as Feras, ou pelo menos a segunda, fossem híbridos de lobos com grandes cães domésticos.

O caso inspirou várias obras de ficção, inclusive o filme O Pacto dos Lobos


Fonte: http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Fera_de_Gévaudan

terça-feira, 7 de junho de 2011

Diabo de Jersey

As origens do Diabo de Jersey são controversas. A versão mais popular aponta Leeds Point, Nova Jersey, e 1735 como local e ano de seu nascimento. Ele veio ao mundo, dizem, quando uma certa sra. Leeds, ao saber que estava grávida pela décima-terceira vez, disse que era melhor nascer o diabo logo de uma vez. E assim foi.

A grotesca criatura, com asas de morcego, cabeça de cavalo, cascos fendidos e cauda, voou para as terras áridas dos pinheiros ao sul de Nova Jersey e lá viveu desde então, como o mostram as misteriosas mortes do gado, as pegadas enigmáticas, os gritos sinistros durante a noite e, em raras ocasiões, os avistamentos. Conhecida inicialmente como o Diabo de Leeds, por volta do século XIX passou a ser chamada o Diabo de Jersey.

O diabo de Jersey causa intrigante mistério há mais de 350 anos em Nova Jersey, e muitos tentam esclarecê-lo. Uma senhora, Leeds de Estelville, sabendo-se grávida pela 13ª vez, revoltou-se dizendo que não queria ter mais nenhum filho, dizendo: "Espero que seja um diabo". Ele nasceu horrivelmente deformado. O bebê nasceu com chifres, cauda, asas, uma cabeça semelhante a do cavalo. A criatura visitava a senhora Leeds todos os dias. Um dia ela deixou que êle se fosse e nunca mais voltou. O chamam the Leeds devil.

Uma outra versão é que o pai da criança era um soldado inglês e Deus teria amaldiçoado a criança por ser fruto de uma traição.


Uma outra senhora, Shrouds de Leeds Point, Atlantic County, manifestou o desejo de que o próximo filho fôsse um diabo. E ele nasceu deformado. Então o protegeu, escondendo-o dos curiosos. Em uma noite de tempestade, a criança bateu as asas, saiu pela chaminé e nunca mais a família teve notícias dele.

Em Burlington, em 1735, em uma noite de tempestade, Mother Leeds entrou em trabalho de parto. Os amigos estavam ao seu redor, aguardando o nascimento do bebê. Mother Leeds e o marido acreditavam que fossem uma bruxa e um diabo. Mas o bebê nasceu normal. De um bebê normal se transformou em uma criatura com patas, cabeça de cavalo, asas e um rabo forquilhado. Na presença de todos, bateu as asas e voou pela chaminé, circunvoou as vilas e partiu em direção aos pinheiros. Em 1740 um sacerdote exorcizou o diabo e por 100 anos êle não foi visto...até 1.890.

Realmente, essas histórias ultrapassam o limite da credibilidade. Mas mais de 1.000 pessoas respeitáveis testemunharam esses acontecimentos e o descreveram com quatro pés, alto, cabeça de cavalo, asas de morcego, pés de ave, casco de animal, e alguns possuem o rabo bifurcado. As descrições variam em natureza e detalhes.

As aparições do Diabo de Jersey tem ocorrido para vários tipos de pessoas, tais como para médicos, advogados, policiais e cidadãos respeitáveis. Particularmente, em 1.800 um anormal insight ocorreu quando o comandante Stephen Decatur estava operando com um canhão com seus homens. Repentinamente uma abominável criatura ficou voando direto no fogo do canhão, mas nada aconteceu.

Particularmente, 1.840 foi um período de estranhas aparições. Grandes quantidades de carneiros e galinhas foram mortas por criatura não identificada. Muitas pessoas viram as pegadas de criaturas desconhecidas, e ouviram gemidos na vizinhança.

Uma das aparições ocorreu em 1.899, que o jornal de Filadelfia publicou, envolve o senhor George Saarosy, o qual, através da janela, o viu voando.

As aparições em torno do ano de 1.909, durante a semana de 16 a 23 de janeiro, todo o estado de Nova Jersey foi aterrorizado por um estranho habitante, que ninguém se atrevia a sair mesmo durante o dia. As escolas ficaram fechadas, as fábricas suspenderam o trabalho, porque os empregados não queriam sair de casa. Os cães, galinhas e gatos foram encontrados completamente mutilados. Havia pegadas bizarras em tôda Nova Jersey, Filadelfia e região de Delaware.

O professor Bralhopf acredita que seja um animal pré-histórico, possivelmente um Pterodactyl. Outros, acreditam que o animal seja o filho deformado da senhora Leeds, que nasceu em 1.735, o qual perdeu sua natureza humana.

Desde então, de quando em quando, a criatura foi vista por várias pessoas em locais diferentes, e dizem que Pine Barrens, conhecido por Leeds Point é a sua atual residência. As pessoas ali residentes respeitam esse fato... ou lenda.

Fonte: http://criptopage.caixapreta.org/secao/criptozoologia/cripto_diabo_de_jersey.htm

Chupacabras

Miami, junho de 1996, Porto Rico, em 1995, e posteriormente por toda a América. Animais são estranhamente mortos com perfurações no pescoço e ficam sem sangue no corpo. Logo este animal misterioso seria chamado de Chupacabras.Ilustração de um ataque de chupacabras

Em Porto Rico, no ano de 1995. Ismael Aguayo, delegado da cidade de Canovanas, recebe uma chamada de animais mortos e vai investigar. Depois começa a receber diversos relatos de outros animais mortos.

Madalyne Tolentino e sua mãe foram as primeiras pessoas a ver o chupacabras, elas são entrevistas e descrevem o animal. Sua descrição alimentou a idéia de que ele veio do espaço. Até foi noticiado o caso de uma professora que diz ter conversado com ele!

O que seria o chupacabras?

Existem vários hipóteses, e alguns pesquisadores desenvolveram teorias próprio, que buscam explicar quem é o chupacabras.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Castelos assombrados da Escócia

Castelo Glamis

O castelo assombrado mais famoso da Escócia é provavelmente o Castelo Glamis. Desde 1372 o castelo é a residência da familia Bowes-Lyon, os Condes de Strathmore e Kinghorne. A Rainha Mãe nasceu lá, era a filha caçula do 14º Conde, a princesa Margaret também nasceu alí (1930).

O castelo tem uma história repulsiva: no século 11, o rei Malcolm III foi assassinado lá… como o rei Duncan em Macbeth, amaldiçoado na peça de Shakespeare, que se passa alí.

No século 16, a viúva do 6º Senhor de Glamis, Lady Janet Douglas, foi queimada viva na estaca como uma feiticeira, porque tentou matar o Rei James V. Ela assombraria a capela do castelo como uma Dama Cinza.

De acordo com a lenda, o Conde Beardie que foi um hóspede do castelo, jogou cartas com Satã num quarto trancado, assombra o castelo, e ainda há um outro segredo terrível escondido. Algo a ver com uma criatura monstruosa que nasceu em Glamis, e viveu, segundo a lenda, por mais de cem anos… A criatura ainda assombraria o castelo também.

Na verdade, o alegado "monstro" se trata de Thomas Bowes-Lyon, primeiro filho de George Bowes-Lyon e Charlotte Grimstead, trisavós de Lady Elizabeth Bowes-Lyon, a Rainha Mãe. Ele nasceu e morreu em 21 de outubro de 1821.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A lança de Longinus


"Um soldado tomou uma lança e furou-lhe o lado, e saiu sangue e água. Novamente Jesus clamou com alta voz e entregou seu fôlego. E eis que a cortina do Santuário rasgou-se em dois, do alto a baixo, e a terra tremeu, e as rochas se fenderam" (Mateus - Cap. 27, Vs. 49/51).

"A Lança do Destino - O Poder Oculto Por Trás da Lança que Feriu o Lado de Cristo" - é o título deste livro, que absolutamente não aborda uma ficção ou lenda. A História tem, de fato, não só as suas sutilezas como também as suas mais estranhas nuances. Que mistério guardaria a lança que um centurião romano cravou no peito de Jesus durante os momentos da sua crucificação?

Impiedosamente, o centurião romano cujo nome era Gaius Cassius Longinus, capitão da guarda do templo, cravou a sua lança no peito de Jesus. O sangue e a água que verteram do ferimento espirraram nos seus olhos - que eram virtualmente cegos devido às cataratas que lhe tolhiam quase que completamente a visão. Como um milagre, Longinus limpou os olhos e imediatamente recuperou totalmente a faculdade da visão! Sabe-se que, mais tarde, o centurião, profundamente arrependido do seu ato insano e cruel, convertera-se ao Cristianismo.

Os romanos, interventores e governantes de quase todo o mundo antigo, foram os primeiros a se apoderarem da lança que feriu Jesus, pelo fato de a considerarem dotada de poderes mágicos, guardando-a como um valioso troféu.

A lança que feriu o peito de Jesus, conhecida pelos nomes de "A Lança do Destino", "A Lança Sagrada", ou ainda "A Lança de Longinus", transformou-se através dos tempos, juntamente como o Santo Graal, a Coroa de Espinhos e o Sudário de Turim, em um dos símbolos místicos máximos do Cristianismo. Diziam as antigas Tradições que aquele que a possuísse tornar-se-ia o senhor do mundo, invencível e dotado dos mais ilimitados poderes. Porém, não é mesmo verdade que todas as coisas têm o seu preço?

Herodes, cognominado "O Grande", rei da Judéia entre 37 A.C e 4 D.C, é tido como um dos seus primeiros proprietários. Em 570 D.C., os registros históricos dizem que ela esteve exposta na Basílica de Mont Sião - em Jerusalém - juntamente com a coroa de espinhos. Justamente por isso, pelo caráter considerado sagrado da Lança, os Cruzados receberam a missão de recuperar esse valioso tesouro, levando-o desde a Terra Santa diretamente aos domínios da Igreja Católica, em Roma.

Através dos tempos, a Lança do Destino despertou a cobiça e a ambição de várias personalidades históricas (aqui não necessariamente dispostas na ordem cronológica). Os Imperadores Constantino e Justiniano foram algumas delas.

O Papa Inocêncio VIII foi um outro detentor da Lança Sagrada. Não se conhece a exata razão, e tampouco os obscuros motivos, de ela ter saído dos domínios e também da posse do Vaticano, vindo a cair posteriormente nas mãos de vários governantes, guerreiros e soberanos leigos. Dizem que a Lança do Destino, pelo fato de ter tocado o corpo e o sangue sagrado de Cristo, possuía a faculdade de curar. Mas, infelizmente, somente veio a cair em mãos erradas e ambiciosas que assim possivelmente perverteram a sua maior e mais sublime característica.

Assim como Carlos Magno que a transportou como talismã mágico por 47 batalhas, e também Otto "O Grande"; Theodosius; Alarico (o rei visigodo que saqueou Roma); o general Charles Martel, Frederick Barbarossa e também muito outros.

Contudo, a Lança do Destino parecia levar consigo uma espécie de maldição. Todos aqueles que a possuíram, de fato obtiveram a glória e o poder - porém extremamente temporários - vindo a morrer misteriosamente um pouco depois de obtê-la. Alguns deles morreram imediatamente após tê-la deixado cair ao chão. Sabe-se também que ela desapareceu misteriosamente da Biblioteca Nacional de Paris, durante a Revolução Francesa.

Napoleão Bonaparte foi mais um daqueles que tudo fizeram para se apoderar da Lança Sagrada. Não se sabe se foi graças ao místico poder por ela dispensado que o Corso quase dominou o mundo com os seus poderosos exércitos, vindo, contudo, repentinamente a sofrer uma grande derrocada - morrendo exilado, desprezado, debilitado e além de tudo totalmente louco.

O Kaiser Wilhelm, igualmente um outro governante que se apoderou da Lança. Teve o mesmo trágico destino dos outros. E assim, por cerca de mil anos, pelo menos 45 imperadores detiveram a sua posse.

De mão em mão, a Lança de Longinus finalmente chegou à propriedade dos Hapsburgs, na Áustria, tendo passado por vários dos seus soberanos, os quais abriram mão da sua posse e guarda. Até finalmente ter sido cuidadosamente guardada no Hofsburg Treasure Museum, em Viena.

Contudo, mais modernamente, a tradição mágica e oculta da Lança do Destino chegou ao conhecimento de mais alguém:

Richard Wagner, era um dos compositores nacionalistas favoritos de Hitler. A sua música ardente promovia os ideais de uma nova sociedade e fortemente insinuou as bases do Partido Nacional Socialista. E foi exatamente na sua ópera denominada "Persival" que o tema da Lança de Longinus foi enfocado, despertando assim a atenção do jovem Adolf Hitler. Sabe-se que Hitler fez inúmeras visitas ao Museu Hofsburg, detendo-se fascinado por longos períodos de tempo diante daquele sagrado artefato. Segundo aquilo que escreveu:

- "Eu percebi de imediato que este era um momento importante em minha vida.... Fiquei lá, silenciosamente contemplando-a por vários minutos alheio a tudo ao meu redor. Ela me pareceu conter um significado secreto e profundo que fugiu a minha compreensão, um significado que senti em meu íntimo que ainda não poderia fazê-lo vir à tona de meu inconsciente... Senti como se eu próprio a tivesse segurado em minhas mãos há alguns séculos atrás e que eu próprio uma vez a reclamei como meu talismã do poder e mantive o destino do mundo em minhas mãos. Que espécie de loucura era essa que invadia a minha mente e crescia como um tumor em meu peito?".

E não tardou muito para que Hitler ascendesse ao poder supremo da Alemanha, tornando-se um líder - um ditador poderoso e plenipotenciário.

Heinrich Himmler, membro da Gestapo e, por assim dizer, um dos "mestres espirituais de Hitler", era um profundo estudioso das Ciências Ocultas. Por sua vez, Hitler, mantinha um grande interesse por artefatos e relíquias religiosas e logo não tardou a ambicionar a posse da Lança de Longinus. E foi por forte influência sua, que a primeira providência de Hitler ao invadir com os seus exércitos a Áustria, em abril de 1938, foi exatamente determinar a apreensão e o imediato confisco da Lança do Destino.

O Dr. Walter Stein, relembrando os momentos de setembro de 1912 em que Hitler constantemente visitava Casa do Tesouro em Viena, declarou: - "Naquela ocasião em que primeiro ficávamos de um lado para outro na frente da Lança do Destino, me pareceu que Hitler se encontrava num transe tão profundo que passava por algum tipo de catarse e um total eclipse de seu subconsciente". E justamente referindo-se a esses acontecimentos, o próprio Hitler revelou durante uma entrevista à Imprensa: - "Vaguei como um sonâmbulo por onde a Providência me conduziu".

O fato é que, obtendo o poder da Lança do Destino - e assim como todos os outros que ambicionavam por seu intermédio a força ilimitada e a conquista do mundo - Hitler tornou-se um dos maiores guerreiros da História e os seus exércitos tornaram-se tão ou mais poderosos do que o antigo Império Romano, chegando mesmo a quase conquistar o poder temporal do globo. Uma fantástica tecnologia súbita e inexplicavelmente lhes foi concedida e assim a Alemanha nazista prosseguia implacável nos seus sonhos ilimitados de conquista e glórias.

E assim, mais uma vez, a águia, a marca dos conquistadores - tanto nos velhos tempos do Império Romano quanto nos dias de hoje - percorreu o mundo invadindo países e expandindo a sua sombra atemorizante. Por trás de tudo, porém, existia uma seita hermética voltada para seus rituais mágicos de iniciação, tendo como suporte certos objetos e simbolismos originários dos mais recuados tempos e das perdidas civilizações do planeta Terra. A Lança de Longinus era, também, um elevado objeto de culto do nazismo!

Contudo, assim como aconteceu a todos os demais conquistadores detentores da Lança, após vários e inexplicáveis revezes, subitamente o poder de Hitler lhe foi implacavelmente retirado. Em 30 de abril de 1945, as tropas aliadas invadiram, arrasaram e tomaram Nuremberg e Berlim - a outrora toda poderosa capital da Alemanha nazista. O General George S. Paton (na foto, à direita) comandante norte-americano, era também um fascinado pela Lança do Destino e imediatamente providenciou o seu confisco, diretamente em uma espécie de santuário subterrâneo, em Nuremberg, altamente protegido e onde Hitler zelosamente a guardava. A partir de então, os Estados Unidos tornaram-se os seus provisórios guardiães.

Neste mesmo dia, a maldição da Lança do Destino parece ter se cumprido. Hitler e a sua esposa, Eva Braun, teriam, segundo consta, cometido o suicídio. Essa foto supostamente mostraria o cadáver do führer, sendo nitidamente visível o orifício na testa, causado por um projétil de arma de fogo. Essa foto é a única coisa que sobrou, pois os corpos de ambos oficialmente teriam sido incinerados pelos aliados. Existem, todavia, controvérsias, uma vez que o rosto acima mostrado em NADA se parece com Hitler. Há, por outro lado, suspeitas que isso tenha sido uma farsa - uma bem montada manobra de propaganda - forjada pelas forças aliadas e seus respectivos governos, de modo a dar uma satisfação à opinião pública mundial.

A Lança do Destino finalmente chegou aos EUA, transformando-os repentinamente em uma das maiores potências mundiais. Em poucos meses desenvolveram e utilizaram a sinistra bomba atômica e, de fato, se tornaram uma espécie de "governantes" do planeta. A saga se repetia. Contudo, uma decisão final (e talvez muito sábia) do General Dwight D. Eisenhower, tomada em 1946, fez com que todas as jóias da Casa Real dos Hapsburg, aí incluída a Lança de Longinus, retornassem ao seu local de origem - a Casa de Tesouro de Hofsburg, em Viena.

Até hoje aí permanece, cuidadosamente preservada da ambição dos loucos e dos megalomaníacos - mesmo após a passagem de quase dois milênios, guardando consigo um mistério profundíssimo. A lança que de maneira blásfema profanou o corpo de Jesus, em contrapartida e APENAS UMA VEZ, concedeu o dom de um milagre àquele que a com ódio a empunhou.

Contudo, ela também guarda consigo uma suprema lição, uma grande e severa advertência: NADA, nem ninguém nos pertence! Não se pode jamais ambicionar aquilo a que todos têm direito - a morada universal, a Terra que somente a Deus pertence, e da qual somente Ele poderá verdadeiramente dispor e governar. Todo o poder e toda a glória do mundo jamais serão dados aos homens.

Essas coisas são, por sua vez, extremamente fugazes, transitórias. Por conseguinte, a cegueira jamais virá novamente a ser curada. Todo gládio será inapelavelmente ineficaz na mãos dos fracos. A César o que é de César! E, assim sendo, a Suprema Lei, pregada pelo próprio Mestre, invariavelmente e para sempre se cumprirá: toda mão que o empunhar para ferir, um dia - e forçosamente - virá a ser ferida!

Fonte:www.dominiosfantasticos.xpg.com

Os três segredos de Fátima

Tendo em vista a previsão de cataclismos para 21 de dezembro de 2012, não podemos deixar de citar os Três Segredos de Fátima, segredos esses que segundo consta foram revelados em 13 de maio de 1917, à três crianças, Lúcia, Francisco e Jacinta, que tiveram a visão e conversaram com nossa senhora, aparições que se repetiram em 13 de junho, 13 de julho, 15 de agosto, 13 de setembro e 13 de outubro do mesmo ano

As Cartas

O conteúdo da 1º e 2º carta pelas palavras de Lúcia na íntegra : "(...) o segredo consta de três coisas distintas, duas das quais vou revelar. A primeira foi pois a vista do inferno! Nossa Senhora mostrou-nos um grande mar de fogo que parecia estar debaixo da terra.

Mergulhados nesse fogo os demônios e as almas, como se fossem brasas transparentes e negras, ou bronzeadas com forma humana, que flutuavam no incêndio levadas pelas chamas que delas mesmas saiam, juntamente com nuvens de fumo, caindo para todos os lados, semelhante ao cair das faúlhas em os grandes incêndios sem peso nem equilíbrio, entre gritos e gemidos de dor e desespero que horrorizava e fazia estremecer de pavor. Os demônios distinguiam-se por formas horríveis e acrosas de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros.