quinta-feira, 11 de agosto de 2011

A bateria de Bagdá

Em 1936, durante uma escavação de uma aldeia em ruínas próxima de Bagdá, foi descoberto um vaso bastante curioso e peculiar. Um pote de barro com um cilindro de cobre em seu interior. Este cilindro estava soldado ao vaso com uma liga de estanho-chumbo. O fundo do cilindro estava tampado com um disco também de cobre, selado com um material tipo betume ou asfalto. No interior deste cilindro de cobre havia uma haste de ferro que permanecia suspensa no interior, no centro do cilindro.

Este objeto somente se tornou conhecido e popular quando o arqueólogo alemão, Wilhelm König, examinou-o e chegou a uma conclusão surpreendente de que o vaso de barro foi nada menos do que uma bateria elétrica antiga.

Ao combinar cobre com ferro forma-se um par eletroquímico que na presença de uma solução ácida (como suco de frutas cítricas, limão, uva, ou vinagre) um potencial elétrico será produzido. Cria-se uma solução ácida eletrolítica para gerar uma corrente elétrica a partir da diferença entre os potenciais eletroquímicos dos eletrodos de cobre e ferro.

Alguns estudos reproduziram o modelo do vaso e foi constatado a geração de uma tensão entre 2 a 4 volts. Outra especulação possível sobre a utilização destes vasos é que dispostos em série poderiam ser utilizados em um processo de galvanoplastia, onde determinados metais são revestidos por outros. König tinha observado objetos de prata do Iraque antigo que foram banhados com uma camada muito fina de ouro, e especula que eles foram galvanizados utilizando estas baterias de vaso.

Fonte: http://www.hierophant.com.br/arcano/posts/view/Govardhana/392

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