quinta-feira, 17 de março de 2011

O Monstro da Lagoa Negra

Um cientista, Carl Maia (Antonio Moreno), que procura na região do Rio Amazonas fósseis antigos, encontra a pata de uma criatura desconhecida. 
 Resolve então organizar uma pequena expedição e parte a bordo do barco "Rita" à procura de outros vestígios e esqueletos. Viajam até um local chamado de lagoa negra, devido às águas serem muito escuras, e lá acabam encontrando uma estranha criatura viva, um ser anfíbio muito parecido com o homem. Considerando a maior descoberta de todos os tempos.

O monstro passa a ser caçado pelos humanos que querem capturá-lo com vida, e após vários confrontos com o ser, parte da expedição morre.

A Máquina do Tempo

No final do século 19, o que se vê é um mundo ainda fincado em valores ultrapassados, com pessoas que teimam em não evoluir apesar da explosão do conhecimento científico. 
O cientista George (Rod Taylor, de Os Pássaros) não aceita a realidade de seu tempo. Ele crê ser capaz de mudar de mundo. Sua ambição é tanta que ele constrói uma máquina do tempo, capaz de levá-lo para o futuro, longe do ano presente de 1899. George se transporta para muitos milênios adiante, em 802.701, quando espera que existam seres mais evoluídos e uma realidade totalmente diferente.

Mojica Marins comemora 75 anos

Em uma palestra para alunos de cinema da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo há quase duas décadas, o cineasta José Mojica Marins, que completou 75 anos no domingo (13/3/2011), urgenciou: “Tem tanta coisa assustadora no folclore brasileiro, Sacis, Curupiras, Cucas, não entendo porque não fazem fitas de terror com esses temas”.

Em uma entrevista recente à Globo News essa semana, ele revela que entre seus futuros projetos está a história que leu em um jornal do interior que um assassino em série foi morto e enterrado e os crimes voltaram a acontecer, quando reabriram o caixão, ele estava vazio.

Desses dois exemplos podemos perceber onde o criador do Zé do Caixão tira suas histórias e inspirações. Ele não olha para fora, numa espécie de colonialismo cultural que estamos tão acostumados a obedecer e sim, mergulha numa espécie de alma - penada- brasileira para iluminar suas trevas cinematográficas.