terça-feira, 26 de abril de 2011

Cemitério dos Aflitos

Capela Nossa Senhora dos Aflitos

Poucos sabem, mas o atual bairro da Liberdade, em São Paulo, SP, abrigou o primeiro cemitério da cidade, criado em 1774 para abrigar os pobres, condenados, indigentes e não–católicos da cidade. Os ricos eram enterrados dentro das igrejas ou em volta delas.

Próximo a ele, onde é a atual Praça da Liberdade ficava a forca da cidade, lá eram executados escravos fugitivos e condenados por crimes para exemplo aos demais, aconteceu lá o enforcamento do soldado Francisco José das Chagas, o "Chaguinha".

O Chaguinha foi condenado ao enforcamento pelo governo. Em sua execução, no Largo da Forca, a corda rompeu duas vezes, o público que assistia atribuiu isso como "milagre", e gritaram "Liberdade".

Ao contrário da vontade do povo, o governo executou novamente Chaguinha. Populares dizem que o nome dado ao bairro da Liberdade faz menção ao grito do povo de liberdade para Chaguinha.

Em 1779 o governo da província mandou construir dentro do cemitério a capela dos aflitos, sendo a capela do cemitério dos Aflitos.

Em 1858 com a construção do cemitério da Consolação o governo ordenou o fechamento do cemitério dos Aflitos, há poucos registros encontrados da retirada das ossadas, o que nos dá a entender que ainda podem estar enterrados ali os restos mortais dos ali sepultados inclusive “Chaguinha” .

Posteriormente ao fechamento do cemitério o mesmo foi incorporado no loteamento e a renda com o terreno foi convertida na construção da nova Santa Sé da cidade

A capela dos Aflitos existe até hoje no Beco dos Aflitos, muito escondida entre os prédios construídos atuais, lá populares fazem pedidos a Chaguinha o que o tornou um santo popular da cidade.

No atual largo da Liberdade existe a Igreja da Santa Cruz dos enforcados, em homenagem aos que foram enforcados onde hoje está a igreja, no altar existe uma cruz de madeira da cor preta, contam que essa cruz pertencia ao antigo cemitério que era muito próximo onde hoje fica essa igreja.

Dizem que as atuais ruas onde ficam o cemitério hoje em dia são assombradas na madrugada pelos espíritos que ali foram sepultados.

Fonte: Sobrenatural.org.

Anhangabaú, o vale do mau espírito


Como pode uma região tão urbana, com centenas de arranha-céus, como o vale do Anhangabaú, numa megalópole chamada São Paulo, ser o palco de tantas desgraças, citando alguns exemplos como o incêndio dos edifícios Joelma e Andraus, assombrações como o prédio dos Correios e Teatro Municipal?

O vale do Anhangabaú é envolto em mistérios, em seu subsolo passa o rio Anhangabaú que em tupi-guarani significa mau espírito, ou seja rio do mal espírito, ou onde mal espírito bebe água.

Ele nasce no atual bairro do Paraíso, no subsolo de onde hoje fica a Avenida 23 de Maio, segue pela própria Avenida 23 de Maio, Vale do Anhangabaú até desaguar no rio Tamanduateí na Avenida do Estado.

Na época da colonização de São Paulo, indígenas tinham medo de cruzar o rio, diziam que sofreriam ataques do Anhangá, uma criatura maligna da mata.

O Anhangá se apresenta sob a forma de vários animais, entre eles galinha do mato, morcego, macaco, rato, humano mas principalmente como um veado branco com olhos de fogo e uma cruz na testa entre os olhos. Quando tem contato com algum humano, traz para quem o viu a desgraça e os lugares frequentados por ele são ditos mal-assombrados. Ele protege os pequenos animais e plantas dos seres humanos, ou seja, não deixavam nem os índios caçarem para subsistência.

Na atualidade o vale do Anhangabaú abriga em sua volta centenas de prédios altos e alguns centenários, dentre esses são tidos como mal-assombrados o prédio dos correios, o teatro municipal, o edifício Martinelli, Edifício Joelma o Edifício Andraus e a câmara dos vereadores de São Paulo.

Os quatro últimos são palcos de grandes desgraças, que são os incêndios do Joelma e Andraus e a morte do garoto que caiu de vários andares no poço do elevador do edifício Martinelli e a câmara dos vereadores de São Paulo foi por onde ficáramos corpos dos mortos do incêndio do Edifico Joelma. Até o famoso castelinho da Rua Apa, não fica tão distante do Vale do Anhangabaú.

É a única região urbana do Brasil que concentra tantos casos sobrenaturais em seu entorno, seria a ação do Anhangá por os seres humanos terem destruído toda a natureza em volta do rio Anhangabaú? Sensitivos afirmam que o vale do Anhangabaú emite energia muito ruim, o que faria com que seu entorno absorveria parte dessa energia.

Por isso fica o tema a analisar: Existe relação entre essas desgraças e o vale e seus espíritos? Porque os maiores incêndios com vitimas da cidade aconteceram no entorno do Rio Anhangabaú? Porque a Avenida 23 de Maio, onde o rio Anhangabaú passa é uma das avenidas com maior número de acidentes com morte de São Paulo? Porque há vários prédios em seu entorno tidos como mal-assombrados?

Fonte: Estranho Universo.