sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Pesadelo mediúnico

Algumas vezes, uma experiência mediúnica chega a assumir cores trágicas. Quando Wendy Finkel, de 19 anos, morreu em um acidente automobilístico perto de Point Mugu, na costa sul da Califórnia, sua mãe não precisou ser informada pela polícia. Ela já sabia. A data foi 19 de novembro de 1987, uma quinta-feira.

Era véspera do aniversário de Wendy. A aluna de um colégio misto e três de suas amigas estavam dirigindo desde Santa Bárbara para levar alguém ao aeroporto de Los Angeles. Duas das estudantes pretendiam assistir a um concerto de rock.

Elas saíram com Wendy para jantar e dançar, e então foram visitar sua irmã, que morava perto da Universidade de Califórnia, em Los Angeles. Toda a família Finkel aguardava ansiosamente pelo aniversário de Wendy naquela sexta-feira e especialmente pela oportunidade de ter todos os Finkel reunidos para o Dia de Ação de Graças.

A tragédia ocorreu de manhãzinha, quando o carro que transportava as estudantes aparentemente desgovernou-se e saiu da Pacific Coast Highway, mergulhando pelo abismo em direção ao mar. Acontece que um pescador viu o Honda Civic 1986 flutuando na água com as rodas para o ar na manhã seguinte, e os corpos das três amigas de Wendy logo foram resgatados.

No mesmo momento do acidente, a sra. Finkel acordara repentinamente em sua casa de Woodland Hills, sentindo falta de ar.

- Tive a impressão de estar me afogando - revelou posteriormente aos repórteres. - Eu não conseguia encher os pulmões de ar. Consultei o relógio e vi que eram mais de duas horas da madrugada. Calculo que foi nessa altura que o carro chegou em Point Mugu e despencou pela ribanceira.

O corpo de Wendy não foi encontrado, embora sua mãe tenha poucas dúvidas sobre o destino da moça.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz

A marca do assassino

Ninguém sabia seu nome verdadeiro. Costumava se autodenominar Cheiro, o Grande, e quando chegou na cidade de Nova York, vindo de Londres, em 1893, ele já se estabelecera como o mais famoso e mais bempago vidente do mundo.

Vários anos antes, Cheiro, o Grande, chegara às manchetes dos jornais ingleses ao descobrir a identidade de um assassino após estudar a impressão digital manchada de sangue em uma parede encardida. Agora, os céticos jornalistas nova-iorquinos exigiam-lhe prova das aptidões. Eles o convidaram a olhar para treze impressões digitais diferentes e descrever em seguida a identidade de seus portadores.

Em menos de 10 minutos, Cheiro, o Grande, descreveu corretamente os autores de doze impressões, inclusive a da famosa artista Lillian Russell, a quem identificou corretamente como criatura com grande talento e ambição, mas também com enorme carga de infelicidade.

Contudo, o que ele tinha a dizer sobre a décima terceira impressão digital? Por que hesitara antes de identificá-la?

Finalmente, o vidente explicou:

- Recuso-me a identificar essa impressão para qualquer outra pessoa, a não ser para a própria - declarou ele -, porque é a marca de um assassino. Ele irá se revelar através de confissão e morrerá no presídio.

A décima terceira impressão digital era do dr. Henry Meyer, que se encontrava então no presídio de Tombs, acusado de assassinato. Meyer foi condenado e morreu alguns meses mais tarde, em uma instituição para pessoas criminalmente insanas.
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Fonte: O Livro Dos Fenômenos Estranhos - Charles Berlitz