sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Anjos


“Santo Agostinho prova que os anjos foram criados na obra dos seis dias, porque antes disso não havia então nenhuma criatura. E Deus diz, segundo as escrituras: «Quando as estrelas se formaram, todos os meus anjos me elogiaram em voz alta». Eles provavelmente receberam a existência, quando o criador disse: "Que haja luz!", palavra que se aplica, segundo o grande Bispo de Hipona, para o mundo visível e o invisível ...” (J.A.S. Collin de Plancy. Dictionnaire Infernal. Paris: E. Plon, 1863).

Anjo (do latim angelus e do grego ángelos (ἄγγελος), mensageiro), segundo a tradição judaico-cristã, a mais divulgada no ocidente, conforme relatos bíblicos, são criaturas espirituais, conservos de Deus como os homens (Apocalipse 19:10), que servem como ajudantes ou mensageiros de Deus.

Na iconografia comum, os anjos geralmente têm asas de ave, um halo e tem uma beleza delicada, emanando forte brilho. Por vezes são representados como uma criança, por sua inocência e virtude. Os relatos bíblicos e a hagiografia cristã contam que os anjos muitas vezes foram autores de fenômenos milagrosos e a crença corrente nesta tradição é que uma de suas missões é ajudar a humanidade em seu processo de aproximação a Deus.


Os anjos são ainda figuras importantes em muitas outras tradições religiosas do passado e do presente e o nome de "anjo" é dado amiúde indistintamente a todas as classes de seres celestes. Os muçulmanos, zoroastrianos, espíritas, hindus e budistas, todos aceitam como fato sua existência, dando-lhes variados nomes, mas às vezes são descritos como tendo características e funções bem diferentes daquelas apontadas pela tradição judaico-cristã, esta mesma apresentando contradições e inconsistências de acordo com os vários autores que se ocuparam deste tema.

Além disso a cultura popular em vários países do mundo deu origem a um copioso folclore sobre os anjos, que muitas vezes se afasta bastante da descrição mantida pelos credos institucionalizados dessas regiões.


Fontes: J.A.S. Collin de Plancy. Dictionnaire Infernal. Paris: E. Plon, 1863; Wikipédia.

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