quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O Navio Fantasma Lady Lovibond


O Lady Lovibond era uma escuna de três mastros que naufragou, nas areias de Goodwin, na costa sudeste da Inglaterra, perto de Kent em 13 de fevereiro de 1748. Esta data em 1748 foi em uma sexta feira dia 13. E segundo sua lenda, aparece a cada cinquenta anos como um navio fantasma.

Seu capitão, Simon Reed (algumas vezes é chamado de Simon Peel), estava loucamente apaixonado por Annette, a mulher com quem ele tinha acabado de casar e para celebrar seu casamento partiram para um cruzeiro no seu navio que estava descendo o rio Tamisa em direção ao Canal Inglês em seu caminho para Portugal. O vento soprava agradavelmente e o céu estava claro. Não havia nenhum sinal de alguma tempestade.

A tripulação estava feliz com a festa de casamento e ao mesmo tempo nervosa porque a nova noiva do capitão Annette e sua mãe estavam a bordo. E uma superstição de longa data entre os marinheiros da época era que, ao levar a mulheres a bordo dava má sorte. Mas as comemorações falavam mais alto e todos pareciam felizes exceto um homem, o imediato chamado John Rivers.

John Rivers era um antigo pretendente de Annette e como se não bastasse o fato de ver Annette se casando com outro, ver eles felizes celebrando a união o deixava cada vez mais enfurecido. Em um acesso de fúria e embriagado, John Rivers se aproximou por trás do capitão e golpeou na cabeça gravemente e dessa forma em seguida, agarrou o volante e dirigiu o navio para as traiçoeiras areias de Goodwin, uma espécie de areia movediça no mar, que é conhecida como um cemitério de navios, matando todas as pessoas a bordo, incluindo ele mesmo. Um inquérito subsequente sobre o desastre foi registrado o que indica ter sido um acidente verídico.

A história do navio não termina aí. Depois de 50 anos a partir do incidente, no dia 13 de fevereiro de 1798, o capitão de uma embarcação costeira, James Westlake do Edenbridge, relatou que seu navio quase colidiu com o Lady Lovibond. Ele afirmou, que girou o volante com força, no último momento, e assim ele foi capaz de evitar o choque. Ele também relatou ter ouvido sons estranhos parecidos com o de alegria vindo do convés quando o seu navio passou.

O segundo navio que o viu naquela noite foi um navio de pesca. O capitão deste barco relatou que tinham visto a escuna colidir com as areias e quebrar. Ele relatou que quando foi resgatar os sobreviventes as areias estavam vazias e silenciosas.

Em 1848, cinquenta anos mais tarde, o Lady Lovibond fez sua próxima aparição. Os pescadores locais viram um acidente, afirmavam que ele parecia tão real que botes salva-vidas foram enviados para investigar para resgatar eventuais sobreviventes, mas a medida que se aproximavam ele parecia simplesmente desaparecer. Nenhum sinal de navio foi encontrado nas areias.

Novamente em 1898 ele parecia tão real que vários navios na área lançaram pequenos barcos em um esforço para ajudar o navio que estava acidentado, mas como anteriormente ele simplesmente desapareceu e nada foi encontrado.

Em 1948 o capitão Bull Prestwick relatou ter avistado ele e que parecia bem real apesar de que emitia um brilho verde assustador.

Em 1998, um grande número de pessoas de vários países de todo o mundo reuniram-se na esperança de ver este navio fantasma através de seus próprios olhos. Pescadores navegavam pelas águas locais, com os seus barcos cheios de turistas, todos ansiosos para ter um vislumbre do navio. Mas desta vez, eles ficaram decepcionados. Ninguém sabe se eles não o viram por não estarem no lugar certo ou se os espíritos do navio finalmente encontraram a paz.

A resposta só poderá ser encontrada no dia 13 de fevereiro de 2048, quando provavelmente um monte de gente vai estar esperando por esta lenda para que se torne real na frente de seus olhos conforme a tradição de que a cada 50 anos ela surge.


Fonte: Desvendando Mistérios

Aparições do Stanley Hotel


Dizem que ao passar férias no The Stanley Hotel no quarto 217, em 1974, Stephen King se inspirou para escrever seu primeiro best-seller, que deu história ao filme de horror "O Iluminado" (The Shining). O filme se passa quase que inteiramente no Stanley, que na trama ganhou o nome de Hotel Overlook.

O hotel fica a 5 km da estrada do Estes Park, no Colorado (EUA), e oferece aos hóspedes um passeio inusitado: um tour pelos lugares mal-assombrados (suítes, túneis subterrâneos e salões) com paradas para recuperar o fôlego ao som de aterrorizantes histórias de terror.

O quarto andar é a parte do hotel com o maior número de ocorrências e é também onde se encontra seu “hóspede” mais famoso: o fantasma de Lord Dunraven, o dono anterior da propriedade onde o estabelecimento foi construído. O vulto do homem costuma ser visto de pé sobre a cama e olhando pela janela do quarto 407 e ele é amplamente acusado de ser culpado pelo desaparecimento de joias e itens de valor ao longo dos anos.

Algumas histórias foram relatadas por hóspedes e pelo antigo dono do Stanley Hotel, como a aparição de fantasmas no quarto 217, os gritos de um garotinho chamando pela sua babá, luzes ligando e desligando sozinhas nos corredores do 4º andar e ruídos vindos de elevadores parados.

Dizem também que pode-se ouvir o piano da sala de música tocar misteriosamente sozinho.



Deixando o filme de lado, o Stanley Hotel é um resort luxuoso e clássico que foi construído entre 1906 e 1909 e está situado no topo de uma colina com vista para montanhas e para a cidade. O hotel conta com dois restaurantes no térreo.


Fontes: Megacurioso; Hotéis Incríveis.

O Fantasma de Kate Morgan


A segunda metade do século XIX parecia estar cheia de histórias assombrosas e o luxuoso Hotel Del Coronado, perto de San Diego, Califórnia, não foi exceção. O hotel agora hospeda o fantasma de Kate Morgan, que morreu no final de 1892.

A história de Kate Morgan é um belo exemplo de como alguns fatos se tornaram enfeitados com muitas ficções e exageros. É difícil hoje, dizer o que realmente aconteceu.

O que sabemos é que Kate nasceu cerca de 1865 em Iowa. Sua mãe morreu quando Kate era muito jovem, por isso ela foi morar com um avô. Em 1885, ela se casou com um homem chamado Thomas Morgan.

O casamento foi aparentemente infeliz, Kate fugiu com outro homem em 1890, os dois foram para o oeste, essa relação eventualmente se desintegrou, porque quando chegou em Los Angeles, em meados de 1892, foi à procura de trabalho e estava sozinha.

Ela finalmente encontrou trabalho como empregada doméstica em uma das famílias mais ricas, embora tenha tido problemas com a família, pois trabalhou em três casas diferentes em dois meses.

No final de novembro de 1892, ela chegou em San Diego, novamente só, e fez check-in no Hotel Del Coronado sob o nome de Lottie Bernard.

Ela parecia doente e infeliz e piorava à medida que o tempo passava. Disse a alguns funcionários que estava à espera de seu irmão, um médico, que viria para tomar conta dela. Tanto quanto sabemos, Kate não tinha um irmão que era médico.

Kate Morgan
Ela comprou uma arma.

Cinco dias depois, em 29 de novembro, o corpo de Kate Morgan foi descoberto em uma escada exterior que levava até a praia. Sua arma estava nas proximidades e parecia que havia morrido com um único tiro na cabeça.

Sua morte foi considerada suicídio, apesar de que seria questionada quase um século mais tarde, quando um advogado remexendo nos arquivos oficiais afirmaria que a bala que a matou foi de um calibre diferente da sua própria arma. Independentemente deste achado, não abriram uma nova investigação.

Como se esperava, histórias do quarto de hotel que ocupava, o 3327, ser assombrado começaram a circular - até hoje. Os relatos de mau funcionamento de equipamentos elétricos, mudanças dramáticas na temperatura ambiente, aromas estranhos, vozes inexplicáveis, o som de passos estranhos e brisas súbitas, ainda são alegados pelos hóspedes.


Fontes: Phantoms and Monsters; Historic Mysteries