domingo, 13 de março de 2016

Paisagem Fantasma


A viagem pelo tempo é possível? Por mais incrível que possa parecer, grande quantidade de indivíduos aparentemente sãos e de reputação ilibada já declarou ter atravessado os anos para visitar o passado.

Um desses casos foi investigado por Mary Rose Barrington, da Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres. Segundo ela, os participantes, sr. e sra. George Benson, fizeram uma viagem às colinas de Surrey num domingo, em julho de 1954. O dia iniciara de forma estranha, e os dois acordaram sentindo inexplicável melancolia. Nenhum deles contou ao outro o que sentia, pois aquele sentimento parecia ser irracional, considerando-se os agradáveis divertimentos que desejavam ter durante aquele dia.

Chegando a Surrey de ônibus, o casal decidiu visitar a igreja da família Evelyn, em Wotton. Havia muito tempo eles se interessavam por John Evelyn, memorialista do século 17, e estavam curiosos por ver quais de seu parentes estavam enterrados no jazigo. A visita foi tão interessante que os Benson passaram mais tempo ali do que pretendiam.

Quando, finalmente, saíram dali, viraram à direita e descobriram um caminho gramado ladeado de arbustos. Seguindo pelo caminho, eles logo chegaram a uma clareira com um banco de madeira. Um trecho gramado se estendia do banco até algumas árvores, localizadas a uns 25 metros. À direita do banco, a terra descia em declive acentuado em direção a um vale, de onde eles ouviram ruídos de madeira sendo cortada e o constante latido de um cachorro.

Nesse momento, o sr. Benson consultou o relógio. Vendo que era meio-dia, abriu o pacote de sanduíches que haviam levado. Excessivamente deprimida para comer, a sra. Benson cortou pequenos pedaços de pão para dar aos pássaros. De repente, tudo ficou em silêncio, e eles não ouviram nem mesmo o canto dos passarinhos.

- Senti um medo angustiante - declarou a sra. Benson, pois ela literalmente sentiu a presença de três figuras ameaçadoras vestidas com batinas pretas. Disse que essas figuras estavam em pé atrás dela.

Ela tentou olhar para trás, mas não conseguiu. O sr. Benson não viu nada, porém pôs a mão na mulher. O corpo dela estava tão gelado que parecia o de um cadáver. Finalmente, a sra. Benson sentiu-se melhor e os dois concordaram em ir embora dali.

Desceram a colina e, pouco tempo depois, atravessaram uma linha férrea. Então, embora tivessem planejado dar um longo passeio, deitaram no gramado e adormeceram.

Depois disso, tudo passou a ser meio confuso, e eles só conseguem lembrar-se de estar em Dorking, embarcando no trem que os levaria de volta para casa, em Battersea.

Durante os dois anos seguintes, a sra. Benson viveu com um medo quase constante. Lembrava-se vividamente do terror que se apossara dela, quando os três estranhos com batinas pretas apareceram. Finalmente, sentindo que apenas enfrentando a experiência de frente ela poderia superá-la, voltou sozinha para atravessar outra vez o caminho que, juntamente com o marido, havia trilhado naquele dia sinistro.

Mas, assim que chegou à igreja, percebeu que alguma coisa estava errada. Em primeiro lugar, não havia caminho algum que levasse ao alto da colina - porque não existia nenhuma colina. Na realidade, a área era plana. Não havia nem abundância de arbustos nem árvores em uma área de 800 metros.

Conversou com um dos moradores locais, que conhecia muito bem a região, e ele disse não conhecer nada que pudesse se comparar ao que ela descrevera. Disse também que não havia nenhum banco de madeira nos caminhos das redondezas.

Quando retornou a Battersea, a sra. Benson contou ao marido o que ficara sabendo. Ele não acreditou em suas palavras, porém, quando resolveu ir à igreja no domingo seguinte, descobriu que ela falara a verdade.

Alguns anos mais tarde, Mary Rose Barrington e John Stiles, da Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres, foram ao local, na esperança de descobrir a paisagem vista pelos Benson. Não acharam nada, para decepção da sra. Benson, que esperava uma explicação mais racional para a história. Mary Rose e John concluíram que ocorrera certo tipo de experiência mediúnica.

Mary Rose leu os diários de John Evelyn, na esperança de encontrar alguma pista. Ela reparou que a descrição feita por Evelyn da paisagem de sua juventude era bastante semelhante à observada pelos Benson. Em uma das anotações, datada de 16 de março de 1696, Evelyn mencionou a execução de "três pobres diabos, sendo um deles um padre", que faziam parte do complô dos católicos para assassinar o rei Guilherme III, Príncipe de Orange.

Mary Rose concluiu que, de certa forma, os Benson haviam entrado em uma "realidade alternativa", e que o fascínio dos dois pelos diários de John Evelyn fizera com que eles, por alguma maneira desconhecida, entrassem no mundo dos Evelyn - um mundo que já não existia mais havia 250 anos.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

Viajantes Noturnos


Um dos mais estranhos contatos imediatos de primeiro grau de todos os tempos ocorreu em uma fria noite de novembro de 1961. As testemunhas foram quatro homens de Dakota do Norte, que voltavam para casa depois de uma caçada, enquanto uma chuva fria batia no pára-brisa do carro. O sistema de aquecimento estava com defeito e as gotas de água viravam gelo nos vidros. Três dos viajantes dormiam quando o motorista, o único que estava acordado, viu um objeto incandescente vindo do céu.

O objeto caiu a uns 800 metros de distância, do lado direito da rodovia. O motorista, alarmado, cutucou o homem que dormia a seu lado, e ele acordou a tempo de vê-lo, o mesmo acontecendo com um dos homens que dormia no banco traseiro. Todos imaginaram que estavam testemunhando um acidente aéreo.

Aceleraram o carro em direção ao local da queda, onde encontraram um objeto em forma de silo enfiado na terra a um ângulo de cerca de 85 graus em relação ao solo e a 150 metros de distância. Quatro figuras rodeavam-no. Tentar enxergar tudo isso em noite escura e a certa distância exigia visão muito boa. Por isso os homens ligaram uma lanterna de mão no acendedor de cigarro do automóvel e apontaram-na no rumo da nave e de seus ocupantes.

- Nesse momento - declarou posteriormente um dos caçadores a um investigador do National Investigations Committee on Aerial Phenomena -, ouvimos uma explosão e tudo desapareceu.

Os homens ficaram horrorizados. Pensando que a nave tivesse explodido, aceleraram o carro em direção ao campo. Mas, quando se aproximaram do lugar, não encontraram a nave.

Acordaram o quarto homem, um estudante de medicina em serviço na base da Força Aérea local, e contaram a ele que, quando encontrassem a área do "acidente", precisariam de ajuda. O estudante sugeriu que voltassem ao ponto de onde eles tinham visto o objeto pela primeira vez.

- Assim - exclamou ele -, poderemos calcular a trajetória e imaginar onde o objeto caiu.

Logo depois de retornarem à estrada, viram o objeto em forma de silo e seus ocupantes outra vez. O estudante ligou a lanterna e iluminou de alto a baixo o veículo prateado. Então, a luz da lanterna iluminou uma das figuras, uma forma humana com cerca de 1,70 metro de altura, vestida com um avental branco. Por mais estranho que possa parecer, ele agitava os braços, fazendo sinais, como se tentasse dizer "saiam daqui". Se tivesse havido um acidente aéreo, imaginaram as testemunhas, por que aquele homem estaria ordenando a eles que se afastassem?

Os caçadores percorreram uma curta distância, tentando decidir o que fazer. Alguém sugeriu que o objeto poderia ser um dispositivo de teste secreto da Força Aérea. Outro achou que aquele homem era fazendeiro e a "nave", um silo agrícola.

Finalmente, decidiram voltar para casa. Dirigiram mais uns 3 quilômetros, quando o objeto retornou e pousou suavemente a menos de 150 metros. De repente, duas figuras ficaram visíveis.

Um dos caçadores saiu do carro, apontou a arma e disparou. A figura mais próxima foi atingida no ombro, levou a mão ao ferimento e caiu de joelhos. O companheiro ajudou-o e gritou para os quatro:

- Por que vocês fizeram isso?

Os quatro homens, posteriormente, tentaram relembrar o que aconteceu em seguida e concluíram que, no mínimo, haviam perdido a memória. Dois deles chegaram a negar que a espingarda tivesse sido tirada do carro. O homem que se lembrou de ter atirado disse que seu comportamento parecia irracional e esquisito. A única lembrança nítida que tinham era a de chegarem em casa ao amanhecer e encontrarem as mulheres preocupadas com a demora deles.

No dia seguinte, o estudante - o homem que fizera o disparo - surpreendeu-se ao encontrar alguns homens estranhos esperando-o ao chegar ao trabalho. Chamando-o pelo nome, eles disseram que haviam "recebido o relatório" sobre a experiência vivida na noite anterior. Perguntaram se ele havia saído do carro durante a primeira parte da experiência, e também quiseram saber o tipo de roupa que usava. Quando respondeu que vestia roupa de caça e botas, os homens pediram que os levasse a sua casa, para que pudessem examinar-lhe as roupas.

Feito o exame, levantaram-se para ir embora. Aquele que falara a maior parte do tempo agradeceu a cooperação, mas advertiu:

- É melhor você não falar nada sobre isso com ninguém, daqui para a frente.

Os homens entraram no carro e foram embora, deixando-o sozinho. Ele teve de telefonar para um táxi, para poder voltar à base.

- Eles não fizeram indagações a respeito do disparo, e todas as perguntas referiam-se à primeira parte da aparição - lembrou o estudante. - Acho que, provavelmente, sabiam mais do que demonstravam, porém não tenho certeza.

Ele nunca mais voltou a vê-los e, até os dias de hoje, não faz a mínima idéia de quem eram aqueles homens, e o que, exatamente, queriam dele.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

O Homem-Lagarto do Pântano


Depois da chuva de aligátores, mais um caso estranho lá da Carolina do Sul (EUA): o homem-lagarto do Pântano Scape Ore (também conhecido como Lizard Man de Lee County) que se supõe ser um humanoide reptiliano habitando a região em torno do pantanal de Lee County.

Ele é descrito como tendo até dois metros de altura e como qualquer humanoide é bípede, sua pele é escamosa e verde, tendo seus olhos vermelhos. Suas mãos e pés são constituídos por três dedos com umas espécies de garras retráteis e assim como os lagartos a criatura tem grande capacidade física em razão ao seu tamanho.

A lenda tem início no ano de 1988, onde um local de 17 anos, Christopher Davis, afirmava ter visto esta criatura no pantanal. De acordo com seu relato ele estava parado em uma rua trocando o pneu de sua caminhonete quando ouviu um barulho e viu a criatura correndo em sua direção, Davis então se trancou dentro de sua caminhonete enquanto o reptiliano tentava lhe tirar de lá de dentro. Não deu muito tempo e o homem-lagarto o deixou em paz.

Christopher foi a delegacia e além de seu relato extremamente bizarro, foi constatado muitos arranhões no teto de sua caminhonete, a polícia disse não saber do que se tratava aqueles arranhões e não deu muita importância para Christopher, dizendo que ele só estava cansado e tudo devia ser um ato de amigos.

Nas semanas que se prosseguiram, Bishopville (cidade ao lado do pântano), teve um crescente número de pessoas que diziam ter visto o "homem-lagarto", até mesmo o FBI tentou descobrir o que se passava naquele pântano. Uma rádio local oferecia um milhão de dólares a quem conseguissem capturar o humanoide. A região tinha se transformado em um verdadeiro caos.

No entanto, os relatórios sobre o homem-lagarto foram diminuindo assim que o verão estava acabando, o ultimo relato de 1988 é de Kenneth Orr, um aviador que apresentou um monte de provas e contava que havia atirado na criatura. Assim que a polícia começou a investigar, ficou sabendo que tudo não passava de uma grande mentira de Orr, como final ele acabou preso e a lenda sobre a criatura, viva.

O caso ficou praticamente esquecido até que em fevereiro de 2008, um casal de Bishopville, chamado Bob e Rawson Dixie, relataram na polícia local alguns estranhos acontecimentos envolvendo seu gado. O casal mostrou provas de ranhuras em seu carro e apresentou o sumiço de 3 vacas.

A polícia resolveu analisar o sangue encontrado no teto do carro para que se soubesse o que havia acontecido, o resultado dado foi de que o sangue era de um coiote. Pouquíssimos dias depois os Dixie encontram uma vaca toda aberta em sua fazenda, e pelo o tipo de ferimento algo muito maior do que um coiote tinha feito aquilo. A polícia deu o caso como encerrado.


Traduzido da Wikipédia

Aligátores Cadentes

- Eu amo como mamãe brinca com ele - Figura do livro "Strange South Carolina", de Sherman Carmichael.

Relatos de coisas vivas que caem do céu já são conhecidos há muito tempo, embora jamais tenham sido satisfatoriamente explicados. Muitos desses relatos descrevem quedas de pequenos animais - rãs, peixes e insetos -, mas às vezes criaturas maiores também caem não se sabe de onde. Aligátores, por exemplo.

No dia 26 de dezembro de 1877, The New York Times publicou a seguinte notícia:

“O dr. J. L. Smith, de Silverton Township, Carolina do Sul, quando abria uma nova fábrica de aguarrás, percebeu algo cair no chão e começar a rastejar em direção à barraca onde ele estava sentado. Examinando o objeto, ele descobriu que era um aligátor. Decorrido pouco tempo, um segundo réptil apareceu. Isso lhe aguçou de tal forma a curiosidade que o médico saiu procurando ao redor para ver se descobria mais algum. O dr. Smith encontrou outros seis, em uma área de 20 metros. Os animais, com cerca de 3 metros de comprimento, estavam muito agitados. O local onde eles caíram situa-se em terreno arenoso, a uns 10 quilômetros ao norte do rio Savannah.”

História semelhante surgiu em 1957, por cortesia do escritor John Toland, que narrou o caso do dirigível Macon, da Marinha dos EUA. Em 1934, o Macon participara de manobras nas Caraíbas e estava se dirigindo a oeste, na viagem de volta. Quando entrava no espaço aéreo da Califórnia, na tarde de 17 de maio, o comandante, Robert Davis, ouviu um ruído estranho sobre a cabeça. O ruído vinha de um dos sacos de lastro.

Preocupado, o comandante subiu no cordame, enquanto o ruído ficava cada vez mais alto. Ele abriu o saco de lastro e olhou dentro dele. Agitando-se de um lado para outro, muito nervoso, havia um aligátor de 60 centímetros.

Ninguém conseguiu entender de onde veio o réptil. Eles estavam no ar fazia vários dias, e parecia altamente improvável que aquela criatura grande e ruidosa pudesse ter estado ali o tempo todo, sem dar o ar da graça. Além disso, Davis, rapaz inquieto por natureza, estivera caminhando por todo o aparelho desde o início da viagem, e não vira nada de estranho.

A única explicação plausível - embora não fizesse nenhum sentido - era que o animal caíra no saco de lastro, vindo de cima.

Outra história vem do casal Trucker, de Long Beach, Califórnia. Eles ouviram uma pancada seca no quintal de casa, em 1960. Imediatamente depois, ouviram um grunhido alto. Quando saíram fora para ver o que estava acontecendo, ficaram atônitos ao encontrar um aligátor de 1,50 metro. Chegaram à conclusão de que o animal caíra do céu.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz