terça-feira, 15 de março de 2016

A Lenda do Diamante Hope


De acordo com a lenda, a fabulosa joia conhecida como Diamante Hope antigamente enfeitava a testa de um ídolo hindu, de onde foi roubado por um sacerdote. O pobre homem, segundo a lenda, foi capturado e torturado por seu ato.

A admirável gema, que dizem ser amaldiçoada, surgiu pela primeira vez na Europa em 1642, nas mãos de um comerciante e contrabandista francês chamado Jean-Baptiste Tefernier. Ele obteve um lucro considerável com sua venda, porém seu filho esbanjador acabou gastando grande parte do dinheiro. Viajando à Índia para recuperar sua fortuna, Tefernier foi atacado por uma matilha de cães bravios e feito em pedaços.

Em seguida, a pedra passou para as mãos do famoso rei Luís XIV da França, que reduziu seu incrível tamanho de 112,5 quilates para 67,5. Essa redução, no entanto, não afetou a maldição. Nicholas Fouquet, alto funcionário do governo francês, que tomou emprestado o diamante para um baile oficial, foi acusado de desfalque e condenado à prisão perpétua, vindo a morrer na cadeia.

A princesa de Lambelle, que usava o diamante regularmente, foi espancada até morrer por uma multidão parisiense. O próprio rei morreu arruinado e desprezado, seu império em ruínas. Luís XVI e a rainha Maria Antonieta morreram na guilhotina.

Em 1830, o tesouro foi adquirido pelo banqueiro londrino Henry Thomas Hope por 150 mil dólares. Aí começaram seus problemas. A fortuna da família declinou rapidamente, e um neto morreu na miséria, antes que outro herdeiro vendesse a pedra maldita.

Durante os dezesseis anos seguintes, o Diamante Hope passou de mão em mão, chegando mesmo a pertencer ao francês Jacques Colet, que cometeu suicídio, e ao príncipe russo Ivan Kanitovitsky, vítima de assassinato. Em 1908, o sultão turco Abdul Hamid pagou 400 mil dólares pelo Diamante Hope e presenteou-o a Subaya, sua concubina favorita. Menos de um ano depois, Hamid matou Subaya e foi destronado. Simon Montharides, o proprietário seguinte, morreu de forma trágica, juntamente com a mulher e uma filha pequena, quando a carruagem em que viajava tombou.

O diamante e sua maldição chegaram às mãos do gênio das finanças, o norte-americano Ned McLean, que pagou pela pedra apenas 154 mil dólares. Vincent, seu filho, foi vítima de um acidente automobilístico, e uma filha morreu como consequência de uma dose excessiva de drogas. A mulher de McLean ficou viciada em morfina, e o próprio McLean faleceu em um hospital para doentes mentais. A sra. McLean morreu em 1947, deixando a herança maldita a seis netos, inclusive à pequena Evalyn, que, na ocasião, contava 5 anos.

Dois anos depois, a família McLean vendeu o diamante a Harry Winston, negociante de pedras preciosas. Winston, por sua vez, doou-o à Smithsonian Institution, onde permanece até hoje. Talvez a maldição não se aplique a instituições, como recai sobre indivíduos. Ou talvez a terrível maldição tenha, finalmente, terminado com Evalyn McLean, um dos seis netos da sra. McLean, encontrada morta, sem nenhuma causa aparente, em seu apartamento de Dallas, no dia 13 de dezembro de 1967, quando estava com 25 anos.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

O Cérebro Trespassado


No dia 11 de setembro de 1874, Phineas P. Gage, 25 anos, usava uma barra de ferro de pouco mais de 1 metro de comprimento para colocar explosivos em buracos, quando uma das cargas explodiu prematuramente, jogando a barra de ferro contra seu rosto.

A barra de ferro de 6 quilos, com diâmetro de 3 centímetros, penetrou em sua face esquerda, logo acima do maxilar inferior. A força da explosão fez com que a barra lhe atravessasse o cérebro, desalojando grande parte da região frontal.

Algumas horas após o acidente, segundo dizem, Gage perguntou a respeito de seu trabalho! Durante os dias seguintes, ele cuspiu pedaços de ossos e de massa encefálica. Em seguida, caiu em um delírio e, finalmente, perdeu a visão do olho esquerdo. Depois disso, Gage recuperou-se fisicamente, embora os que o conheceram tenham declarado que ele se tranformou em pessoa bruta e indigna de confiança.

A milagrosa sobrevivência de Gage foi relatada em detalhes tanto pelo American Journal of Medical Science quanto pelo British Medical Journal daquela época. Sua história, embora tenha tido um final triste, faz com que indaguemos: que quantidade de cérebro é realmente necessária para nossa sobrevivência?

Um documentário sobre o assunto, realizado pela televisão sueca em 1982, mostrou diversos pacientes agindo normalmente com apenas uma fração de sua massa encefálica. Um deles, o jovem chamado Roger, com 5 por cento de cérebro, conseguiu diplomar-se em matemática


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

O Regimento que Desapareceu


"Em 21 de agosto de 1915, membros da companhia de primeiro campo do exército da Nova Zelândia assinaram declarações juramentadas em que eles viram o regimento inglês First Fourth Norfolk desaparecer em uma nuvem marrom anormalmente espesso que parecia se mover e se levantar para cima e desaparecer. Não haviam vestígios do regimento nem dos seus equipamentos. Nenhuma explicação pode ser encontrada nos registros históricos dos arquivos do Museu Imperial de Guerra."

A guerra perturba não apenas a alma, mas também os sentidos. Quem sabe o que pode acontecer no auge de um conflito? Talvez um mundo possa se abrir e engolir um outro, como parece ter acontecido com um regimento britânico inteiro, durante a campanha da Turquia, na Primeira Guerra Mundial.

Em 28 de agosto de 1915, os turcos ocupavam uma área elevada nas proximidades da baía de Sulva; a luta entre eles e as tropas da Inglaterra, da Nova Zelândia e da Austrália era violenta, com muitas baixas em ambos os lados.

As condições climáticas naquela manhã eram ótimas. O dia, claro e ensolarado, apresentava-se ameaçado apenas por seis ou oito nuvens compactas, que envolviam uma área disputada em uma colina conhecida como Hill 60, de onde as forças turcas impediam o avanço dos ingleses com fogo cerrado. Curiosamente, a despeito do vento de 8 quilômetros horários que soprava do Sul, as compactas nuvens mantinham-se no mesmo lugar.

Com a incumbência de atacar a posição turca, o regimento First Fourth Norfolk marchou para a frente, na direção de uma das nuvens que pairava sobre um trecho seco, Kaiajak Dere. Demorou quase uma hora para que aqueles 4 mil homens, avançando em fila indiana, desaparecessem na nuvem, segundo sapadores neozelandeses escondidos em trincheiras a 2 500 metros de distância.

Foi então que o mais incrível aconteceu. Aquela nuvem que pairava a baixa velocidade, descrita como tendo uns 240 metros de comprimento e 70 metros de largura, elevou-se ligeiramente no céu e desapareceu em direção à Bulgária.



Com a nuvem, desapareceram os homens do regimento inglês First Fourth. Hoje, não existem cruzes marcando suas sepulturas. Se foram aniquilados durante a batalha, então sua eliminação total foi mais abrupta e completa do que qualquer outra em toda a história militar. Contudo, se aqueles homens foram levantados pelas nuvens e transportados para algum lugar distante, como afirmam os sapadores neozelandeses, eles agora poderão estar em algum lugar - talvez até em um mundo sem guerras.


Fontes: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz; Mysterious Universe.

A Serpente Marinha


Em maio de 1917, o navio cargueiro Hilary, de 6 mil toneladas e equipado com algumas armas, atravessava águas calmas nas proximidades da Islândia, quando o vigia avistou "alguma coisa grande na superfície". Temendo um ataque de surpresa de um submarino alemão, o capitão F. W. Dean alertou os artilheiros e ordenou força total em direção ao alvo.

Mas Dean e os tripulantes não encontraram nenhum submarino inimigo. O que eles viram foi um mistério marinho. A uma distância de 30 metros, o capitão viu, com surpresa, uma "cabeça, com a forma da de uma vaca, mas muito maior", subir à superfície. Não havia nem chifres nem orelhas. A cabeça, conforme as descrições, era "preta, exceto na parte frontal do focinho, onde se podia ver claramente uma faixa de carne esbranquiçada, mais ou menos como a que existe entre as narinas de uma vaca". As testemunhas viram também uma barbatana dorsal, com mais de 1 metro de altura, "fina e mole". A criatura tinha cerca de 20 metros de comprimento, sendo que uns 6 metros eram constituídos de pescoço fibroso.

Então, em um dos erros mais infelizes de toda a história marítima e zoológica, Dean decidiu que os artilheiros podiam treinar a pontaria. Afastando o navio a uma distância de 1 200 metros, ordenou que abrissem fogo. Um tiro direto atingiu a criatura. Os espasmos de sua morte agitaram a água, e o submarino vivo afundou para sempre.

Dois dias mais tarde, em 25 de maio de 1917, o Hilary foi avistado por um submarino de verdade. Mesmo assim, seus tripulantes tiveram um destino melhor do que a serpente marinha que eles afundaram, pois muitos deles sobreviveram para lutar outra vez.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

Lendas de Charleston

No antigo cárcere da cidade os visitantes conseguem tirar "estranhas fotos"

Em Charleston, Carolina do Sul, se diz que tem mais espíritos errantes que qualquer outra cidade na América, e é a principal propaganda ou chamariz para os amantes de lendas fantasmagóricas.

Os especialistas do tema paranormal que estiveram visitando Charleston, a indicam como "ponto quente" de atividade paranormal, decorrente de todas as tragédias que ali ocorreram ao longo dos anos, criando espíritos inquietos em grande abundância.

O antigo cárcere da cidade parece ser um dos lugares mais "frequentados" por estes espíritos e os visitantes geralmente conseguem tirar "estranhas fotos".

Outro "hotspot", é a The Battery Carriage House Inn. Vários espíritos são citados neste local, incluindo um torso sem cabeça que só aparece em algumas salas da casa.

Acredita-se que o torso sem cabeça é da época da Guerra Civil, quando uma grande bateria de armas de fogo irrompeu na região. A lenda começa quando um homem, na década de 1930, vai ao telhado fazer trabalhos de reparação, e (dizem) o fantasma do torso sem cabeça aparece por ali. Ao vê-lo, o homem se apavora e salta lá de cima morrendo na queda.

Comenta-se que no restaurante Poogan, situado na 72 de Quenn Street, centro da cidade, a alma de uma mulher é a frequentadora mais assídua. Ao que parece, se trata de uma antiga inquilina chamada Zoe, que morreu nesta casa em 1954. Muitas das pessoas que trabalharam neste restaurante relatam que o espírito de Zoe permanece ali e muito ativo, movendo objetos e os trocando de lugares. Os vizinhos que vivem perto do edifício amiúde têm visto Zoe ao longo dos anos olhando pelas janelas do restaurante, quando o estabelecimento se encontra fechado e sem ninguém dentro.  

Folly Island: Piratas e Soldados da Guerra Civil

Em uma região cheia de carvalhos conhecida como "The Battery" se encontram outras lendas históricas que não descansam em paz. Em outros tempos, muitos piratas foram enforcados naquelas mesmas árvores e muita gente acredita que são os fantasmas dos piratas que aparecem agora caminhando e gritando com as pessoas sob as árvores.



O fantasma do histórico e temível pirata Barba Negra é muitas vezes visto em Folly Island, que se encontra a poucos quilômetros Charleston. Barba Negra e seu cruel bando cortaram gargantas nesse lugar e ameaçaram incendiar a cidade. O que muita gente não sabe, era que Folly Island foi um dos lugares onde se ocultava Barba Negra e que inclusive construiu uma casa ali.

Os fantasmas de muitos soldados da Guerra Civil se reportam com frequência em Folly Island. Forte Wagner já não existe como a ilha de Morris, exceto durante a maré baixa. A única coisa que se pode ver na ilha de Morris com a maré alta é o farol, onde, com o decorrer dos anos, algumas pessoas têm avistado um oficial confederado.

Nos últimos anos, a polícia em Folly Beach e a Guarda Costeira tem sido frequentemente alertada por testemunhas que veem uma mulher que olha para fora da porta desse farol. Descrevem-na vestida de preto com um avental branco. Algumas pessoas afirmam que é o fantasma de uma mulher de um antigo faroleiro. Não se sabe exatamente quem era, mas se tem encontrado relatos deste caso há 100 anos. Algumas pessoas relataram que havia uma casa de três andares em frente ao farol, que estava lá há muitos anos e as famílias que ali viviam também morreram lá.  

Bem perto da mesma região se encontram também os túmulos dos mortos na Guerra Civil, onde há relatos de aparições de "soldados do passado". A longa lista de mortos da guerra, enterrados em Folly Island. Homens que enfrentaram a morte de uma maneira horrível e brutal nesse lugar, assassinados e enterrados em valas comuns.

Não é de estranhar, portanto, que a região se tornou um foco de atividade paranormal.


Fonte: Leyendas de Charleston- Carolina del Sur