quinta-feira, 5 de maio de 2016

Imunidade ao Fogo - Andando sobre Brasas

Rapaz chinês caminha sobre brasas, num ritual chamado "Lianhuo", para afastar o azar e atrair coisas boas.

"Porventura pode alguém esconder fogo em seu seio sem que suas vestes se inflamem? Pode caminhar sobre brasas sem que seus pés se queimem?" — Provérbios 6:27-28

"O fogo sempre foi e, ao que parece, continuará sendo o mais terrível dos elementos. Para as tribos primitivas, ele também devia ser o mais misterioso, pois, enquanto a terra, o ar e a água estavam sempre em evidência, o fogo surgia e desaparecia de uma maneira tal que para eles seria considerada inexplicável." — Harry Houdini

Definição: A imunidade ao fogo e o andar sobre o fogo, embora relacionados, são duas coisas diferentes. A imunidade ao fogo é a (aparentemente impossível) habilidade de certos indivíduos de saírem incólumes do fogo. Eles o seguram, colocam-no na boca, põem o rosto e as mãos nele sem se machucarem. O andar sobre o fogo é a prática deliberada de caminhar com os pés descalços sobre brasas — ardendo em temperaturas que chegam a 815° Celsius.

O que os crentes dizem: O andar sobre o fogo é um ritual espiritual transcendental (no mesmo sentido que a "percepção paranormal"). Para muitas pessoas (embora não para todas), a preparação para a cerimônia e a caminhada em si demandam uma habilidade paranormal. É uma experiência que traz consequências para o resto da vida na medida em que ensina as pessoas a encararem e eliminarem o medo de sua vida.

O que os céticos dizem: Andar sobre o fogo é uma habilidade que se pode aprender. Embora possa ser perigosa, em geral não é e não há nada de sobrenatural ou paranormal nisso.

Qualidade das provas existentes: Excelente.

Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Fraca.

Em Fiji, os praticantes são proibidos de ter relações sexuais ou comer cocos por duas semanas antes de caminharem sobre brasas. Além disso, um fijiano fica proibido de praticar a caminhada se sua mulher estiver grávida.

No Sri Lanka, os praticantes têm de rezar, jejuar, meditar, entoar cânticos, tomar vários banhos e se abster de sexo antes de caminharem sobre as brasas.

Nos Estados Unidos, a prática de andar sobre o fogo evoluiu para um ritual de união corporativa, hoje em dia praticado regularmente em seminários e retiros, na intenção de infundir confiança em seus empregados e uni-los, uma vez que eles literalmente "caminharam sobre o fogo" juntos. Espera-se que tudo isso resulte numa maior produtividade e lealdade para com a empresa.

Estes são exemplos de algumas das preparações ritualísticas ligadas ao ato de caminhar sobre o carvão em brasa, e elas ilustram a crença comumente difundida de que essa prática é uma experiência transcendental; ela é edificante, enriquecedora e fortalecedora; permite que as pessoas saibam como encarar seus medos, fazendo as mudanças necessárias em sua vida para eliminarem a indecisão e a dúvida.

Será o caminhar sobre o fogo uma experiência transcendental? Será que isso demanda habilidades paranormais que talvez estejam latentes em todos nós? Será que a mente de alguma forma altera a essência dos pés da pessoa de modo que os carvões em brasa não as machuquem?

Sabemos agora que a resposta a essas questões é não. Mas esse não é o fim da discussão. Praticantes experientes afirmam entrar num estado próximo ao transe durante a caminhada. Usando uma disciplina semelhante à da auto-hipnose, eles elevam sua tolerância à dor, mantêm o coração e a pressão arterial num ritmo lento, eliminam os pensamentos dispersivos e se concentram apenas em colocar um pé na frente do outro e em chegar ao final do percurso em brasa. Pessoas que já fizeram isso várias vezes dizem que só se queimaram quando perderam a concentração. O pesquisador da consciência John White descreve o estado mental experimentado durante sua primeira travessia sobre o fogo:

"Minha mente estava zen: livre de pensamentos e conversas mentais, claramente focada nos aspectos físicos da situação, observando sem comentar, dando os passos sem medo. Devido aos anos em que passei pesquisando a consciência, posso dizer que não estava em transe nem nada parecido. Ninguém mais relatou ter entrado em transe, pelo menos até onde ouvi dizer. Embora meu estado de consciência estivesse alterado, era apenas uma imaculada clareza mental, apoiada pela disposição — uma atitude mental positiva — de fluir com a experiência, não importando o quê."

Então, será que essas pessoas recorrem a poderes paranormais? Afinal de contas, elas usam poderes mentais que não se manifestam na maioria das pessoas em seu dia a dia. Quase todo mundo sente dor ao se machucar e o coração e a pressão arterial aceleram quando ficam estressados ou são ameaçados. Os praticantes do andar sobre o fogo são capazes de transcender (aí está a palavra de novo) essas respostas físicas e caminhar sobre brasas incandescentes quentes o suficiente para derreter o bloco do motor de alumínio de um carro.

Assim, responder se caminhar sobre o fogo é uma habilidade paranormal ou não requer uma interpretação subjetiva sobre a origem das habilidades psíquicas elevadas.

Será que eles simplesmente acreditam que são capazes de fazer isso? A ciência diz que sim; há inúmeras pesquisas explicando como os iogues que conseguem controlar a temperatura corporal, a respiração e a pulsação fazem isso.

A ciência explica com precisão o que acontece com o corpo e conclui, portanto, que, se uma pessoa consegue fazer isso, todas as outras, em tese, também podem, muito embora, como qualquer habilidade aprendida, seja preciso tempo e esforço.

Os mais espiritualizados, porém, rejeitam a simples avaliação empírica dessas habilidades, e muitos alegam recorrer a um poder maior para agir assim. As orações de religiosos e seculares são, em geral, os motores operantes para a entrada nesse estado necessário à caminhada sobre brasas. Eles, ardentemente, creditam à fé o fato de poderem alcançar seus objetivos, dizendo que ela é a razão de os alcançarem.

Fé.

Só que a madeira usada na caminhada sobre o fogo é um mau condutor de calor.

E os pés dos praticantes quase não encostam nas brasas ardentes.

E o percurso é bastante irregular, o que significa que apenas uma pequena área do pé faz contato real com as brasas.

Mas …

As explicações científicas para a imunidade que os praticantes manifestam ao caminharem sobre o fogo são todas verdadeiras. Ainda assim, incontáveis culturas ao redor do mundo vêm praticando isso há séculos, e essa prática é sempre vista como um ritual religioso.

Um ritual religioso. Não um truque projetado para entreter e surpreender a audiência. Basta acreditar para fazê-lo?

Sem dúvida.

O mistério, porém, está na fonte do poder que permite ao praticante controlar sua mente de modo a conseguir ignorar o calor.

Repetindo, tal como vimos com vários dos fenômenos apresentados neste livro, a resposta verdadeira com relação à realidade do andar sobre o fogo resume-se à fé.

Pós-Escrito

A verdadeira imunidade ao fogo é muito rara e, em geral, há alguma espécie de bizarra explicação psicológica para aqueles que conseguem aguentar o fogo com aparente impunidade. Mas há também inúmeras formas de forjar essa imunidade, e muitos dos depoimentos feitos no decorrer dos anos são provavelmente falsos.


Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004

Chuva de Animais e Objetos - Debate

Trombas d'água (waterspouts) podem estar ligadas ao fenômeno. Fotografia: Pete Dooley

"Na quarta-feira anterior à Páscoa, no ano de 1666, um campo de pastoreio com cerca de dois acres em Cranstead, próximo a Wrotham, no condado de Kent — que fica longe do mar e de qualquer braço de água, e é um lugar onde não há nenhum lago de peixes, mas que na verdade apresenta uma escassez de água — ficou coberto de pequenos peixinhos, os quais imagina-se que tenham despencado do céu juntamente com uma enorme tempestade de chuva e trovões que ocorreu na época; os peixes eram mais ou menos do tamanho do dedo mindinho de um homem e, a julgar pelo que todos viram, tratava-se de jovens badejos …" — Dr. Robert Conny

Definição: Essas chuvas anômalas referem-se a quedas repentinas e por vezes prolongadas de animais, gelo e objetos inanimados, algo aparentemente contrário ao funcionamento normal da natureza.

O que os crentes dizem: Essas chuvas estranhas têm origem sobrenatural e deveriam ser consideradas um sinal de algum tipo. A teoria de "ser pego por um redemoinho de vento" não explica como algumas chuvas consistem apenas de uma espécie de animal ou peixe. Essas quedas estranhas são um tipo de mensagem e a ciência tradicional não pode explicá-las.

O que os céticos dizem: Essas chuvas são qualquer coisa, menos algo sobrenatural, e podem ser explicadas cientificamente. A explicação mais provável é a de que os objetos e animais são capturados em meio a terríveis tempestades de vento e depois soltos a uma certa distância do lugar onde estavam.

Qualidade das provas existentes: Excelente.

Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Bem Alta.

No conto de 1989 de Stephen King, "Rainy Season", rãs assassinas e carnívoras, com dentes serrilhados, caem do céu a cada sete anos sobre a pequena cidade de Willow, no Maine, especificamente em 17 de junho. Nesse dia, infelizes e inadvertidos turistas em visita a Willow são avisados pelos moradores locais a não ficarem, mas ignoram o aviso e acabam sendo comidos pelas rãs assassinas. Uma vez recebido o sacrifício, as rãs derretem sob o sol da manhã e os cidadãos de Willow são premiados com mais sete anos de paz.

A história é um suspense divertido e exagerado, mas sua premissa básica — uma chuva esquisita de rãs — é firmemente fundamentada na realidade.

Sim, animais e objetos caem do céu sobre nosso planeta, e há inúmeros relatos que simplesmente não podem ser explicados de forma racional.

O que já caiu do céu? A lista a seguir foi resumida a partir de várias fontes. Muitas dessas chuvas não foram explicadas satisfatoriamente:

Algas; Jacarés; Formigas; Cabeças de martelos; Sacos de biscoitos; Moedas dobradas; Chuva negra; Neve negra; Sangue; Tijolos; Peixes (manjubinha, robalo, savelha, pescado, linguado, peixe-gato e arenque); Macacos; Ovos de mariposa; Mexilhões; Pregos; Porcas e parafusos; Tartarugas; Pica-paus; Minhocas; Chuva amarela; Zinco.

Quantas teorias não foram levantadas numa tentativa de explicar esses relatos de chuvas misteriosas?

Chuva de peixes - Imagem meramente ilustrativa.

Plínio, estudioso e naturalista romano, acreditava que os seres vivos que caíam do céu eram gerados de modo espontâneo pelas chuvas. (Até o século XVII, era comum as pessoas acreditarem em geração espontânea.) Hoje em dia, sabemos o suficiente acerca da teoria celular e da partenogênese para descartar essa explicação.

Fenômenos estranhos ligados ao tempo podem explicar muitas dessas ocorrências bizarras. Redemoinhos de vento, trombas-d'água, tornados, tempestades de vento, furacões etc. são famosos por capturarem coisas do chão, carregá-las por certa distância e depois soltá-las sem cerimônia, às vezes sobre pessoas desavisadas que estão no lugar errado, na hora errada. Já caíram caixões do céu, assim como todo tipo de utensílios domésticos, inclusive ferramentas, roupas e relógios.

Ainda assim, há relatos de chuvas estranhas que não podem ser explicadas por essa teoria dos tornados pegando coisas num lugar e depois as soltando em outro. Por exemplo, em maio de 1981, sapos típicos da África do Norte caíram sobre a Grécia. Será que um tornado ou um redemoinho de vento de alguma espécie pegou os sapos no Egito, na Líbia ou na Argélia, carregou-os através do mar Mediterrâneo e depois os soltou sobre a Grécia? Teria sido essa multidão de criaturas carregada em massa por quase 500 quilômetros de mar aberto?

Além disso, como as teorias de "tempo esquisito" explicam a natureza seletiva dos animais e das coisas que caem? Não é incomum encontrarmos milhares de peixes ou sapos da mesma espécie caindo sobre um local.

E quanto a uma explicação extraterrestre?

Segundo Charles Fort, essas chuvas anômalas eram oriundas de colisões extraterrestres, interestelares (muito embora ele não estivesse falando sério na época). Será que os OVNIs despejam toda sorte de detritos e criaturas ao deixarem nossa atmosfera? Será que os alienígenas coletam milhares de sapos e depois os soltam sem a menor cerimônia onde bem lhes aprouver?

E quanto aos cometas e meteoros?

Talvez estes possam explicar algumas das chuvas de partículas metálicas ou mesmo de gelo, mas, repetindo, existem chuvas por demais bizarras para uma explicação tão simples. Algumas pedras de gelo que caem do céu foram posteriormente definidas como resultado das descargas dos banheiros de aviões. Mas e quanto aos pedaços pontiagudos de gelo de quase dois metros de comprimento que despencam do céu, destruindo telhados e, como aconteceu certa vez, chegando a matar um alemão que estava trabalhando num telhado?

Existem algumas ocorrências estranhas neste nosso planeta, e alguns desses casos parecem retirados … ah, de uma história de Stephen King.


Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004

Percepção Extrassensorial - Debate


"Há muita coisa sobre a consciência humana que não compreendemos plenamente e ainda não podemos explicar em termos de neuro-biologia … muitos aspectos do mundo natural, considerados miraculosos apenas algumas gerações atrás, são agora inteiramente compreendidos pela física e pela química …" — Carl Sagan

Definição: PES, a abreviatura para percepção extrassensorial, é a comunicação ou a percepção por meios que vão além dos sentidos físicos.

O que os crentes dizem: Sem dúvida, os seres humanos têm habilidades que vão além dos sentidos físicos de visão, audição, tato, paladar e olfato. (Recentemente, foi publicado um livro chamado "A sensação de estar sendo observado", um fenômeno que todos imediatamente reconhecem.) Podemos não compreender totalmente o que são essas outras habilidades, ou saber como elas funcionam, mas é óbvio que a plena capacidade dos poderes mentais ainda está por ser entendida de fato. É bem possível que existam regiões do nosso cérebro que servem como repositório de habilidades sensoriais, e que, até agora, só alguns humanos são capazes de utilizar.

O que os céticos dizem: Os seres humanos não têm habilidade alguma além dos sentidos físicos. As pessoas não podem ler a mente umas das outras, predizer o futuro, mover coisas com o pensamento ou receber mensagens dos mortos. Não existe nenhuma prova concreta da existência de poderes psíquicos. As tentativas da ciência em comprovar a existência da percepção extrassensorial foram um fracasso total.

Qualidade das provas existentes: Muito Boa.

Probabilidade de o fenômeno ser autêntico: Bem Alta.

A existência ou não da PES e de todos os "loucos dons" ancilares (pirocinese, telecinesia etc.) ainda não foi definida e é uma das principais questões às quais o homem precisa responder.

Quais são os poderes da mente? O processo do pensamento não é totalmente compreendido; ainda não sabemos de verdade o que é "pensar", nem exatamente como a memória funciona. Se a PES não é real, então o que é a "intuição"? Se não temos sentido algum além dos físicos, como podemos dizer que alguém está nos observando? As pessoas dizem "sentir" quando alguém as observa. Sem dúvida, elas não estão tendo fisicamente essa sensação, portanto como podem "sentir" um olhar? Onde estão os receptores do cérebro que podem sentir quando alguém nos observa? Os receptores para os outros sentidos são óbvios e compreendidos: o olho para a visão, a língua para o paladar, a pele para o tato, o ouvido para a audição, o nariz para o olfato. Esses órgãos são reais e realizam uma função que nos permite interagir com o mundo físico. Ainda assim, as informações captadas apenas pela mente são, em geral, descartadas como mera coincidência.

Metade dos americanos acredita na existência da PES. O fato de muitos já terem experimentado algo que acreditam ser real é uma confirmação incrível. Os depoimentos não provam nada, é claro, e apesar de milhões de indivíduos alegarem terem vivido uma experiência psíquica, a maioria dos casos pode ser descartada como fraude, truque, erro humano, coincidência, autoilusão, credulidade e muitos outros fatores que podem levar uma pessoa a acreditar ter vivido uma experiência paranormal.

Ainda assim, da mesma forma que ocorre com os milhões de relatos sobre a aparição de OVNIs, uma pergunta precisa ser feita: será que todos os relatos sobre experiências psíquicas são falsos? Todos?

Ainda que apenas um por cento dos relatos sobre fenômenos psíquicos seja verdade (e podemos usar a mesma comparação para as aparições de OVNIs), então existe algo que não compreendemos, mas que parece estar calcado na realidade, muito embora em pequena escala se comparado às alegações e aos depoimentos.

Uma pessoa razoável não pode ignorar esses casos, nem descartá-los como falsos de forma precipitada.

A Enciclopédia católica aborda o tema da telepatia. Sua resposta à questão "A telepatia é um fato estabelecido?" é a seguinte:

A literatura sobre este assunto é bem extensa. Após considerarmos as provas cumulativas referentes à existência da telepatia, não há como ignorar a impressão geral de o acaso não poder ser o responsável por todas as coincidências, muito maiores do que se esperaria da proporção acaso/probabilidade … A atual impossibilidade de oferecermos uma explicação científica não é prova de que ela não exista. O inexplicado não pode ser considerado inexplicável, e a natureza estranha e extraordinária de um fato não é justificativa suficiente para atribuir a ele poderes sobrenaturais. [Ênfase acrescentada.]

J. B. Rhine passou anos investigando fenômenos paranormais na Universidade Duke durante a década de 1920 e desenvolveu as cartas Zener — cartões brancos com símbolos (quadrados, círculos, linhas onduladas, triângulos), ainda usados hoje em dia para testar habilidades extrassensoriais.

Rhine legitimou o estudo da parapsicologia e, agora, muitas universidades apresentam programas que exploram as desconhecidas capacidades psíquicas da mente humana.

A PES e outras habilidades psíquicas são esquisitices da experiência humana que não irão desaparecer. Ao que parece, as tentativas de descartar a existência de outras habilidades humanas acabam, por fim, fracassando.

Já se considerou fisicamente impossível um homem conseguir correr um quilômetro e meio em menos de quatro minutos. Agora, após décadas de treinamento, esse recorde é batido com frequência.

Que outras habilidades humanas, ainda consideradas impossíveis, são simplesmente dons latentes que precisam de treinamento e tempo para se desenvolverem por completo?

Essa é uma pergunta justa, e convém à verdadeira ciência tentar responder a ela.

No começo deste livro, admiti que não acredito saber tudo.

Como consequência, devo aceitar que também não acredito saber tudo o que a mente humana é capaz de fazer. 


Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004