terça-feira, 10 de maio de 2016

O Puro-Sangue Azarado

Black Golden, o vencedor do Kentucky Derby de 1924.

Black Gold (17/02/1921 – 18/01/1928), um famoso puro-sangue, deu muito dinheiro aos apostadores, a seus proprietários e aos jóqueis. Mas uma série de infortúnios perseguiu o cavalo desde seu primeiro dia de vida. 

Nascido "sob a luz" de um cometa, Black Gold foi considerado um mau presságio pelo seu proprietário, H. M. Hoots, que pegou pneumonia naquela mesma noite e morreu.

O próprio Black Gold tornou-se um vencedor, superando a dor de sua pata dianteira esquerda e vencendo o Kentucky Derby de 1924. O cavalo pagou 10 por 1, mas os bookmakers fugiram com o dinheiro das apostas e ninguém ganhou nada.

Algum tempo depois, J. D. Mooney, o jóquei de Black Gold, engordou tanto que perdeu o emprego, e o treinador também foi demitido por permitir que o cavalo forçasse demais sua pata ruim. O encarregado do estábulo, Waldo Freeman, pensou que conseguira derrotar a maldição quando ganhou apostas em três grandes prêmios, mas morreu vítima de um ataque cardíaco.

Talvez o pior destino tenha sido o do próprio Black Gold, quando foi levado ao haras para servir de procriador em fins de 1924. Descobriram que ele era estéril.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

Hipnotismo e Regressão de Memória


A prática do hipnotismo é tão antiga como a própria Humanidade, segundo comprovam achados arqueológicos e indícios psicológicos da Pré-História. Considerado algo misterioso e ligado a superstições e praticado por feiticeiros, bruxos, xamãs e outros místicos, foi utilizado na Babilônia, Grécia e Roma antigas. 

No Egito, os chamados “Templos dos Sonhos” recebiam “pacientes” em que  se aplicavam sugestões terapêuticas enquanto estavam adormecidos. Consta que, num papiro de aproximadamente 4.000 anos, há instruções técnicas de hipnose muito semelhantes às dos métodos contemporâneos com gravuras que mostram sacerdotes-médicos colocando pessoas em transe hipnótico.

Mais tarde, sábios se dedicaram a essas práticas como Paracelso (1493-1541), Richard Middletown (Idade Média), chegando, enfim, a Franz Anton Mesmer (1734-1815) que lhes deu certo caráter científico. Pelo menos, tirou a responsabilidade do Demônio pelas enfermidades e a colocou nos astros. Mesmer trocou a religião pela medicina, porém seus métodos não foram bem aceitos nos círculos médicos de Viena.

Perseguido pela medicina ortodoxa, faleceu completamente debilitado e no ostracismo. Seu discípulo, o marquês de Puységur, daria continuação aos seus métodos, aplicando passes e sugestões. Modificando-os, posteriormente, incluiu os primeiros critérios psicologicamente corretos de hipnose. Ele conseguiu observar fenômenos telepáticos e clarividentes em muitos de seus pacientes. A seguir, o padre português José Custódio de Faria, conhecido como abade Faria e amigo de Puységur, de quem seguiu os passos,porém adiantando-se cientificamente ao mestre. Lançou a doutrina da sugestão e abandonou qualquer tendência mística.

Por um longo período, a indução hipnótica foi realizada por meio da fascinação ocular, ou melhor cansaço visual. O dr. James Braid descobriu que a indução ao transe poderia ser apenas verbal, uma vez que ele conseguia hipnotizar pessoas cegas e em ambientes obscurecidos. Historicamente, Braid é considerado o “Pai do Hipnotismo”. Até então, o objetivo principal dessa prática era o tratamento de doenças físicas e dos distúrbios emocionais e psicológicos do indivíduo apenas na vida atual.

No século XIX, com o interesse crescente dos europeus e norte-americanos pela reencarnação, os pesquisadores, entre as opções de investigação, voltaram-se para regressão hipnótica, ou regressão de memória, que, todavia, levou algum tempo para obter credibilidade no meio científico, embora ainda timidamente. À mesma época, Allan Kardec lançava, na França, a Codificação Espírita em cujos princípos básicos se incluía a reencarnação.

Em 1882, estudiosos britânicos fundaram, em Londres, a Sociedade de Pesquisas Psíquicas destinada a tratar de fenômenos não acolhidos pela intelectualidade da época, como telepatia, vidência, mediunidade e hipnotismo. A partir da II Guerra Mundial, o interesse pela técnica, pelo estudo e aplicação da hipnose tomou novo impulso.

Já no século XX, Joseph Banks Rhine (1895-1980) fez alguns experimentos hipnóticos com seus alunos, mas desistiu por saber que eles estavam hipnotizando uns aos outros fora da sala de aula. Assim procedem os investigadores dessa área:

“Para realizar uma sessão de regressão hipnótica, um profissional não precisa de nada além de sua voz rítmica e monótona para induzir um estado de transe, no qual a concentração do indivíduo aumenta, enquanto se reduz a consciência periférica ou a possibilidade de distração. Não é preciso nenhum poder extraordinário para induzir a hipnose. Em geral, basta que o paciente queira e que confie no hipnotizador. Costuma-se dizer que cerca de 10% das pessoas estão imunes à hipnose, 80% podem entrar num transe superficial e outros – a elite dos pacientes de hipnose – caem em transe profundo. Entre os que conseguem transe profundo, podem ocorrer efeitos notáveis. Por exemplo: pacientes de cirurgia conseguem dispensar a anestesia e os hemofílicos reduzem, de forma substancial, sua tendência à hemorragia.” (In:Mistérios do Desconhecido-Viagens Psíquicas, Ed. Time-Life (USA), p. 112)

Muitos psicólogos e psiquiatras têm adotado a hipnose na prática de terapia de vidas passadas e obtido êxito no tratamento de fobias, vícios, perturbações psíquicas e emocionais entre outros sintomas que se manifestam na vida atual sem nenhuma explicação. A psicóloga Helen Wambach, da Califórnia (EEUU), curou uma senhora que sofria de ataque de vertigens. Ao fazê-la regredir a vidas passadas, encontrou a causa de seu mal. Morrera tragicamente ao ser empurrada por alguém de um precipício.

Eis alguns registros na bibliografia pertinente de experiências com regressão de memória com ocorrências inesperadas:

Em 1956, um jornal britânico promoveu um concurso para obter provas da reencarnação. O hipnotizador Henry Blythe foi um dos concorrentes. Sob o olhar atento dos repórteres, ele hipnotizou uma senhora forte de 32 anos chamada Naomi Henry. Segundo ele, ela vivera uma vida passada com o nome de Mary Cohen. Solicitou, então, que a paciente regredisse à vida passada em diversas idades. Os presentes notaram que sua voz e atitudes assumiam, progressivamente, a aparência de uma mulher mais velha. Blythe pediu que ela se colocasse na idade de 70 anos. No processo, Naomi empalideceu, parou de responder às perguntas, sua respiração ficou difícil. Todos os presentes, horrorizados, viram seu pulso parar. Assustado, Blythe lançou comandos, sugerindo que ela estava bem. Naomi voltou a respirar e se restabeleceu. Revelou que Maria Cohen morrera aos 66 anos. Blythe foi punido pela quase trágica consequência desse episódio e o jornal cancelou o concurso.

À mesma época, o professor de natação Graham Huxtable (Gales do Sul, Swansea) aceitou se submeter à regressão de vidas passadas com o hipnotizador galês Arnall Bloxham. A experiência foi gravada em fita.Em encarnação anterior, ele tinha sido mestre-de-armas de uma fragata britânica do século XVII. Huxtable respondeu às perguntas iniciais do pesquisador. Subitamente, ignorou o pesquisador, assumiu o comando e passou a agir como se estivesse em meio a uma batalha naval. Sua voz se transformou; tornou-se alta e rouca, num sotaque da época e linguajar pesado. Em certo momento, gritou: “-Muito bom, rapazes, vamos acabar com eles!” E, logo depois, uivou: “-Minha maldita perna! Minha perna! Minha perna!”.(Id.ibid., p.114) Concluindo, foi dificílimo para o pesquisador tirar Huxtable do estado de transe. Ao acordar, o professor se queixou de uma terrível dor na perna.

Todos as personalidades desencarnadas que protagonizaram esses casos foram investigadas posteriormente e muitos fatos comprovados. Alguns detalhes não foram confirmados.

Para estudar a reencarnação, o investigador, através da sugestão, faz com que o indivíduo regrida à infância, atinja a fase uterina (muitas vezes tomando a forma fetal), ultrapasse o vácuo e chegue à vida anterior à atual. Em todas as etapas, os fatos vivenciados são apresentados de forma intensa e detalhada. A maioria dos pacientes não se recorda do que relatou em transe.

Embora apresente extrema dificuldade em sua aplicação, na regressão hipnótica para fins de pesquisa da reencarnação, o benefício da técnica terapêutica é importante, pois recupera indivíduos atingidos por experiências traumáticas que, muitas vezes, os incapacitam para a vida atual. Entretanto, advertências devem ser feitas. Não é qualquer pessoa que se pode arvorar a tratar alguém por hipnose regressiva. Trata-se de um trabalho delicado que exige extrema cautela por parte do pesquisador, não apenas o conhecimento da técnica mas, também, da personalidade do indivíduo e das influências espirituais que poderão estar agindo sobre o paciente e podem interferir no processo e alterar o resultado. É aconselhável, portanto, um trabalho de preparação do indivíduo nos campos  psicológico e espiritual antes que se realize a regressão de memória.

Como demonstrado anteriormente, os resultados da terapêutica baseada em regressão de vidas passadas podem ser benéficos ou, algumas vezes, assustadores. Tudo vai depender não só do conhecimento e da perícia do pesquisador como das condições em que foram realizadas as investigações. Vale ressaltar que é imprescindível que o pesquisador conheça e aceite a existência do Espírito, sua imortalidade, sua interferência no plano físico e suas vidas sucessivas através da reencarnação. É o óbvio.

Se assim não for, como explicar a repercussão de traumas das vidas passadas em nossas vidas futuras?

Por Lúcia Loureiro


Fonte: IAKEE - Hipnotismo e Regressão de Memória

Lembranças de Vida e Morte Anteriores


Os hipnotizadores frequentemente fazem com que adultos regridam à infância. Muitos adeptos do mesmerismo - teoria segundo a qual toda pessoa tem um magnetismo animal que pode transmitir aos outros para fins terapêuticos - já conseguiram levar a regressão mais além, usando a força hipnótica para ajudar as pessoas a lembrar-se de vidas anteriores.

O hipnotizador inglês Henry Blythe, por exemplo, começou a realizar experiências com uma mulher chamada Naomi Henry, de Exeter. Sob hipnose, ela declarou ser uma fazendeira irlandesa do século 18 chamada Mary Cohen, e passou a descrever toda sua vida anterior, inclusive sua juventude, seu casamento problemático com um fazendeiro violento, e até mesmo sua morte.

Naomi descreveu o último momento de Mary Cohen, um acontecimento muito doloroso, quando de repente ficou em silêncio. Blythe entrou em pânico ao perceber que o rosto da mulher tornava-se pálido. Pouco tempo depois, ela parava de respirar e ele não conseguia encontrar seu pulso.

- Você está em segurança - Blythe repetia, apreensivo.

Finalmente, após vários segundos, seu pulso retornou e ela começou a respirar outra vez. Lentamente, Naomi voltou ao estado normal.

Todos se sentiram aliviados, e Blythe declarou que Naomi Henry contara-lhe sobre uma outra vida como uma garota inglesa no início deste século.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

Yeti, o “Abominável Homem das Neves”


A criatura gigante de pelagem escura é parte do folclore da região do Himalaia há gerações, sendo chamada pelos guias Sherpas de meh-teh. 

As notícias sobre o Yeti chegaram ao Ocidente em 1921, quando uma expedição de trinta e seis membros liderada pelo explorador Charles Kenneth Howard-Bury, em uma das primeiras tentativas de escalar o monte Everest, teria avistado com binóculos objetos escuros se movendo à distância.

Ao chegarem ao local encontraram pegadas enormes, e seus guias teriam chamado o ser de Metoh-Kangmi, ou ‘Besta das Montanhas’, um termo que acabaria sendo traduzido de forma mais colorida como “Abominável Homem das Neves”.

O Yeti causou maior sensação quando uma pegada foi fotografada em 1951 pelos exploradores Eric Shipton e Michael Ward a mais de cinco quilômetros de altitude perto do Everest. Ela tinha quase 50 centímetros de tamanho, apresentando apenas quatro dedos. Chegou-se a sugerir que poderia ser a pegada de um urso, ou uma pegada inicialmente menor na neve que ao derreter teria aumentado seu tamanho aparente.

Foto de Shipton - 1951
Em 1990 o jornalista Peter Gillman defendeu que a pegada seria uma brincadeira de Shipton. Em suas fotos, há uma trilha de pegadas e o close de uma delas, mas em uma entrevista Michael Ward declarou que a pegada em close não faria parte da trilha, algo que Shipton nunca mencionou. O escritor Audrey Salkeld contou duas peças pregadas por Shipton: em uma ele teria dito que um colega sofrendo de falta de oxigênio teria tentado comer pedras pensando que eram um sanduíche, o que foi negado pelo próprio. Também contaria sobre como teria encontrado o corpo de Maurice Wilson na neve, junto de um bizarro diário de fetiches sexuais e roupas femininas. Charles Warren, que encontrou o corpo junto com Shipton, negou tais elementos.

Ao final, Shipton poderia ter simplesmente mexido em uma pegada normal e tirado a famosa fotografia. O Yeti, contudo, permanece uma lenda nativa e deve continuar a ser por muito tempo.

As primeiras aparições

Há indícios de que Alexandre, o Grande, teria ouvido lendas a respeito em 326 a.C. Rumores sobre o Yeti são conhecidos pelos ocidentais desde 1832, quando o primeiro inglês a viver no Nepal ouviu sobre uma criatura que se movia ereta e era coberta por um longo cabelo escuro.

A expressão “O Abominável Homem das Neves” é uma tradução do termo Metohkangmi, que significa homem da neve suja, e surgiu em 1921, quando um jornalista correspondente cobria a primeira expedição inglesa a explorar a região do Everest. Na ocasião, seis alpinistas e 26 sherpas (carregadores nepaleses) viram pegadas de um Yeti. Claramente não se tratava de traços de ursos, cabras ou leopardos da neve.

Durante a década de 50 houve mais expedições em busca do Yeti que para escalar novas montanhas. A mais conhecida prova da existência do Yeti apareceu nessa época, quando o alpinista Eric Shipton fotografou, no vale do Menlung, uma pegada gigante de um animal desconhecido.

John Hunt, líder da expedição conquistadora do monte Everest, em 1953, dedicou uma página de seu “The Ascent of Everest” ao Yeti. Três semanas antes de começarem definitivamente as primeiras investidas ao Everest, John Hunt, em companhia de Charles Wylie e Tenzing, visitou o monastério de Thyangboche. Lá escutara algumas histórias sobre o Yeti. Dentre elas, uma descrição convincente de como o Yeti apareceu a poucos anos atrás.

Movimentava-se ora em duas, ora em quatro patas, tinha 1,60m e pelagem cinza, ou seja, a mesma descrição que ouvira de outras testemunhas. O próprio lama chefe dos monastérios alertou Hunt de que o Yeti tinha sido visto no ano anterior, exatamente no local onde a sua expedição havia recém montado as barracas.

Uma outra história ocorrida no Tibete, menos agradável, foi a de um massacre aos Yetis. O que resultou em um decreto governamental que deixaria os Yetis protegidos legalmente!

Anos mais tarde, em 1960, Edmund Hillary liderou uma expedição que tinha dois objetivos bem claros: a busca do Yeti e trabalhos cietíficos ligados à fisiologia do corpo humano em altitude. Em "High in the Cold Air", Desmond Doig, integrante do grupo que procurou o Yeti, dedica metade do livro ao assunto. Nada foi encontrado.


Fontes: aventure-se - O Abominável Homem das Neves; Ceticismo Aberto - Hominídeos elusivos.

A Abominável Pedra das Neves

À esquerda, a foto de Wooldridge, a seta indica o suposto Yeti. Ao lado, a imagem aumentada

Anthony Wooldridge teve um encontro a sós com o Yeti no norte da Índia. A uma distância de 150 metros, pôde tirar fotografias da criatura, que permaneceu praticamente imóvel por 45 minutos! A evidência causou certa sensação, até que visitas posteriores ao mesmo local constataram que o suposto Yeti era em realidade uma pedra coberta de neve.

Em 6 de março de 1986, os caçadores do "Pé Grande" (O Abominável Homem das Neves) aparentemente tinham, finalmente, encontrado a prova "definitiva" procurada durante longo tempo. Enquanto percorriam o Himalaia, um dos caçadores conseguiu fotografar o Yeti - o equivalente tibetano ao Pé Grande da região noroeste do Pacífico - com sua câmera.

Anthony Wooldridge, um viajante inglês, praticava alpinismo perto do Nepal para estudar a vida da aldeia, quando viu a criatura. Ele corria na neve junto a algumas árvores, quando percebeu estranhas pegadas.

- Fiquei imaginando o que ou quem poderia estar ali naquela floresta comigo - disse ele -, mas não consegui encontrar nenhuma explicação satisfatória. Fiz algumas fotos rápidas das pegadas e saí dali, sabendo que o tempo era precioso se eu quisesse chegar ao meu destino antes que a neve ficasse intransitável. Cerca de meia hora depois, quando saí do meio das árvores, ouvi um ruído surdo seguido por um ronco prolongado.

O explorador continuou a subir a encosta para avaliar o risco, quando viu o Abominável Homem das Neves ao lado de alguns arbustos.

- Em pé, ao lado da vegetação rasteira - explicou Wooldridge -, havia uma criatura com uns 2 metros de altura. - Convencido de que qualquer que fosse aquela "coisa" ela desapareceria rapidamente, Wooldridge fez várias fotos. - Não demorou para que eu percebesse que o único animal remotamente parecido com aquele era o Yeti.

Wooldridge posteriormente submeteu as fotos à International Society for Cryptozoology, que investiga relatos de animais estranhos ou desconhecidos. Sua melhor foto foi publicada na BBC Wildlife, provocando polêmicas. A BBC Wildlife enviou a foto ao dr. Robert. D. Martin, um antropólogo da University College, University of London.

Martin notou que a criatura podia ser um Hanuman Langur, embora esse tipo de animal tenha cauda e seja, geralmente, menor do que a criatura mostrada na foto.

Observações similares desconcertaram o antropólogo John Napier, um conhecido cético com relação ao Pé Grande, que também examinou a foto.

- A possibilidade de que Wooldridge realmente tenha fotografado uma forma de vida anteriormente desconhecida - diz o dr. Napier - é extraordinária, mas perfeitamente lógica.

A evidência causou sensação por algum tempo, até que visitas posteriores ao mesmo local constataram que o suposto Yeti era em realidade uma pedra coberta de neve. Que fosse uma pedra explica por que não se mexeu por 45 minutos. Wooldridge, para seu embaraço, admitiu ter se enganado.


Fontes: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz; Ceticismo Aberto - Hominídeos elusivos.

Os Fantasmas do Voo 401


Depois dos fantasmas da Casa Branca, uma das mais populares histórias de fantasmas dos últimos tempos é o conhecido caso dos Fantasmas do voo 401. 

Bob Loft era comandante do voo 401 da Eastern Airlines no dia em que decolou de Nova York para Miami, na sexta-feira, 29 de dezembro de 1972. Naquela noite, o avião caiu nos Everglades, e mais de cem pessoas morreram, inclusive Loft e Dan Repo, o engenheiro de bordo.

A investigação concluiu que a causa do acidente foi uma combinação de falha de equipamento e erro humano. Terminado o inquérito, peças e componentes do aparelho sinistrado foram recolhidos para serem usados em outros aviões da Eastern.

Pouco depois, começaram os boatos: pilotos e tripulantes em vários voos da Eastern declararam ter visto os fantasmas de Loft e de Dan Repo, que apareciam com mais frequência a bordo do avião número 318. Nos primeiros incidentes, algumas aeromoças acharam que a cozinha inferior, onde a comida era preparada, estava anormalmente fria. Outras sentiram que havia alguém ali com elas, quando estavam sozinhas.

Um dia, um engenheiro de bordo chegou para fazer sua inspeção pré-voo e viu um homem vestido com o uniforme da Eastern. Ele imediatamente reconheceu seu velho amigo, Dan Repo, que chegou a dizer que o engenheiro não precisava se preocupar com a inspeção porque ele já tomara todas as providências. Em um outro voo, o fantasma do comandante Loft foi visto por um piloto e duas aeromoças. Ocasionalmente, Dan Repo ou aeromoças não identificadas eram vistos pelo painel de vidro do elevador da cozinha inferior - e então desapareciam antes da abertura da porta.

Uma investigação informal sobres essas histórias foi dificultada tanto pela recusa dos empregados em falar sobre o assunto quanto por uma série de anotações desaparecidas do avião. Mas os investigadores finalmente descobriram um fato intrigante: muitas peças recuperadas do vôo 401 foram posteriormente usadas no avião número 318.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

D. D. Home: Faquir ou Impostor?

Daniel Douglas Home era capaz de coisas extraordináriasm como sair levitando pela janela (1868)

Daniel Douglas Home, um americano morto em 1886, era amigo de príncipes e reis. Qual o segredo de sua fama? Ele podia entrar em transe, ficando imune ao fogo ou ao intenso calor. Ele não só podia pegar brasas vivas com as mãos, mas também era capaz de transferir sua imunidade aos espectadores, transferindo-lhes as brasas sem causar nenhum dano.

Sir William Crookes, então diretor da Sociedade Britânica de Pesquisas Psíquicas, testemunhou suas façanhas e declarou que Home pegou uma brasa "tão grande quanto uma laranja" e a segurou com as duas mãos.

- Em seguida - prosseguiu -, ele soprou o carvão até surgir uma chama entre os seus dedos.

Crookes inspecionou as mãos de Home antes e depois, mas não conseguiu encontrar nenhum resquício de algum tipo de unguento ou outro tratamento. Ficou mais surpreso ainda ao sentir que as mãos de Home eram macias e delicadas.

- Pareciam as mãos de uma mulher.

Lorde Adare, da Irlanda, amigo íntimo de Home, e autor de um livro sobre a vida do americano, escreveu que certa vez o viu colocar o rosto em uma fogueira e balançar a cabeça de um lado para outro. Home também colocou uma brasa viva na mão de Adare.

- Fiquei com a brasa na mão durante vários momentos, e quase não senti seu calor.

Home professava também outros poderes espirituais. Fazia várias sessões e diziam ser capaz de movimentar objetos.

Certa vez, diante de três testemunhas, ele teria flutuado para fora de uma janela do segundo pavimento de uma casa, e voltado. Uma investigação mais apurada descobriu uma série de falhas na história, inclusive a possibilidade de uma corda escondida ou até mesmo de chantagem de Lorde Adare, que ameaçou revelar seu homossexualismo.

No entanto, ninguém jamais explicou a imunidade de Home ao fogo, testemunhada por muitas pessoas em inúmeras sessões.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz