domingo, 19 de novembro de 2017

Os 10 Livros Ocultistas Mais Influentes da História

Conheça as obras mais influentes de todos os tempos na tentativa de explicar o desconhecido e dar sentido à vida



Primeiro livro: Essa obra explica os conceitos básicos da Thelema, uma religião criada pelo ocultista britânico Aleister Crowley. Mas o livro não é escrito a partir do ponto de vista do autor, mas de três entidades da mitologia egípcia, Nuit, Hadit e Ra-Hoor-Khuit. Talvez seja a obra ocultista mais importante do século 20 e Crowley afirmava ter escrito o texto em apenas três dias, ditado das palavras de Aiwass, outra entidade, cuja voz ele dizia escutar. 

A obra e Crowley viraram ícones culturais, citados por Beatles, Led Zeppelin, David Bowie e Ozzy Osbourne, além, claro, de ter influenciado Raul Seixas e sua Sociedade Alternativa.

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Adubando o Solo ou Viva o Crematório


É o final de tudo (ou começo de alguma coisa?). Você é posicionado em seu túmulo sob os lamentos da família e dos amigos para aproveitar seu descanso eterno. Mas espere: há ainda uma última tarefa. Uma derradeira contribuição que você fará ao planeta.

Ao morrermos, passamos a fornecer ao solo uma variedade de elementos químicos – arrancados do nosso corpo pelo processo natural de decomposição. Por conta disso, minerais bem importantes à vida, como ferro, zinco, enxofre, cálcio e fósforo, acabam também morrendo com a gente. Isso porque seu potencial ficará concentrado apenas na área ocupada pelos cemitérios.

É isso mesmo. Por baixo daquele cenário macabro, com lápides a perder de vista, há um gigantesco canteiro inexplorado. A riqueza de nutrientes presente no solo dos cemitérios é capaz de melhorar o rendimento e a qualidade do que quer que seja plantado lá – as vistosas melancias de mais de 3kg que nasceram espontaneamente em um cemitério no interior do Paraná são provas vivas disso.

E esses efeitos são apenas dinamizados a cada novo corpo depositado nas covas, defendeu Ladislav Smejda, pesquisador da Czech University of Life Sciences, em uma conferência da União Europeia de Geociências: “Talvez esse não seja um problema no atual momento, mas o aumento global da população pode torná-lo um problema para o futuro”.

A solução? Práticas funerárias menos egocêntricas. Sem cemitérios, os restos mortais humanos e seus nutrientes seriam distribuídos naturalmente pelo ambiente – e aproveitados por um número bem maior de seres vivos. Ao garantir comodidade aos parentes escolhendo um endereço fixo para toda a eternidade, estamos obedecendo apenas a nossa própria lógica.

“Na natureza, nada se perde, nada se cria; tudo se transforma”, já bem disse Lavoisier lá no século 18. Nada mais justo que, como forma de pagamento por todos os recursos utilizados, você retorne ao solo em forma de minerais – quem sabe isso compense um pouco a pegada ecológica que você deixou para trás.


Fonte: Superinteressante